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Investimentos

20 de Fevereiro de 2019 as 22:02:17



O MERCADO 4ª feira Percepção de Risco em Ata do FED derruba Ibovespa. Dólar sobe a R$ 3,731


O Mercado na 4ª feira, 20.02.2019
 
Índice “sobe no boato e realiza no fato”, após entrega da previdência
 
Ata do FED indica elevação de riscos para a economia dos EUA, a partir de alguma desaceleração, em 2019, da economia norte-americana  e redução no crescimento global em 2019, fortemente influenciado por menores crescimentos da economia chinesa e da europeia
 
Comentário.
 
Um ímpeto inicial chegou a tomar conta do humor dos investidores, por conta da presença pessoal do presidente Jair Bolsonaro na entrega do texto da proposta da reforma da previdência para o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
 
Todavia, antes da primeira hora de negócios, invertendo o movimento da véspera, o Ibovespa começou a arrefecer e apresentou trajetória errática ao longo do restante da sessão.
 
Como este acontecimento já estava precificado para hoje e não trouxe nenhuma novidade mais contundente, os investidores deram prioridade para realizações de lucros, em um típico movimento “sobe no boato, realiza no fato”.
 
O ânimo azedou de vez a partir das 16h, com a interpretação negativa pelos agentes da ata do Fed, que citou, entre outras coisas, que os riscos à economia subiram, induzindo um declínio maior à trajetória cadente doméstica.       
 
Ibovespa.
 
O índice à vista principiou em alta, com o índice futuro logo superando os 99 mil pts. Todavia, passada a euforia inicial da já esperada entrega da redação da reforma da previdência no Congresso Nacional, a precipitação perdeu força.
 
Nas duas horas finais, o desfavorável panorama externo contaminou ainda mais o quadro doméstico. Os papéis de bancos e da Petrobras, que haviam levantado o índice ontem, pesaram hoje, mas a ação da Vale encerrou positiva.
 
O Ibovespa fechou aos 95.544 pts (-1,14%), acumulando  variações  de-1,01% na semana, +0,49% no mês, +9,85% no ano e +12,52% em 12 meses. O favorável giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 17,0 bilhões, sendo R$ 16,3 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 18 de fevereiro (último dado disponível), ocorreu saída líquida de capital estrangeiro em R$ 171,745 milhões, elevando o saldo negativo para R$ 868,511 milhões em fevereiro. O superávit acumulado no ano situa-se em R$ 650,418 milhões. 
 
Agenda Econômica.
 
O texto da reforma da previdência, divulgado hoje, contempla, entre outras propostas, alteração da idade mínima idade mínima de aposentadoria de 65 anos para homens e de 62 para mulheres, com prazo de transição de 12 anos, contribuição mínima de 20 anos, etc.
 
Além de implementação do regime de capitalização. A intenção do governo é economizar cerca de R$ 1,16 trilhão nos próximos 10 anos – mas, não estão inclusos possíveis ajustes de servidores públicos e de militares.
 
Nos EUA, o FED, Banco Central norte-americano, divulgou hoje a ata da reunião de janeiro, avaliando que a pausa dos aumentos da taxa de juros dos EUA no mês anterior trouxe poucos riscos e diversos benefícios. Em seu comunicado, os membros do FED também denotaram elevação de riscos para a economia local, elencando que pode ocorrer alguma desaceleração da economia norte-americana neste ano, bem como uma redução no crescimento global em 2019, fortemente influenciado por menores crescimentos da economia chinesa e da europeia.
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana operou de forma volátil, encerrando em alta frente ao Real, num movimento alinhado com o exterior, após a divulgação da ata do FOMC.
 
O dólar comercial (interbancário) encerrou em R$ 3,7310 (+0,43%), acumulando alta de 2,00% no mês, queda de 3,72% no ano e uma valorização de 14,48% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil findou em 165 pts versus 163 pts da véspera.
 
Juros.
 
Na sessão regular de hoje, os juros futuros fecharam em alta moderada, com destaque nos vencimentos de longo prazo, que haviam sofrido baixas na véspera.
 
O DI para janeiro de 2020 fechou em 6,41% de 6,38% de ontem. O DI para janeiro de 2021 encerrou na máxima em 7,07% frente 6,99% da véspera. O DI para janeiro de 2023 fechou na máxima em 8,18% ante 8,06%. O DI para janeiro passou de 8,56% para 8,72% (máxima). 
 
Para 5ª e 6ª feira.
 
No Brasil, ganham relevo as divulgações do IPCA-15, confiança do consumidor da FGV e a criação de vagas formais (Caged), referente a janeiro. Já no exterior, destaque para a ata do BCE, prévias dos PMIs Manufatura, inflação francesa e inflação e PIB alemães. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 4ª feira, 20.02.2019, elaborado por HAMILTON ALVES, CNPI-T, e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON ALVES, CNPI-T, e RICARDO VIEITES, CNPI, ambos integrantes do BB Investimentos.

 
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