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Internacional

09 de Setembro de 2013 as 12:09:28



OMC - Brasileiro já tomou posse: elogios ao multilateralismo


Azevêdo diz que negociações da Rodada Doha devem ser intensificadas
 
 
O diretor-geral da OMC Organização Mundial do Comércio, o brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, disse nesta 2ª feira, 09.09, que os prejuízos gerados pelo fracasso das negociações na Rodada Doha serão ainda maiores do que os benefícios de um possível sucesso.
 
Azevêdo discursou no início a manhã, em Genebra, na Suíça, na cerimônia que marcou o início de sua gestão na OMC. 
 
"O mundo não vai esperar a OMC por tempo indeterminado. E as soluções não serão tão eficientes e inclusivas quanto as que encontrarmos aqui",
 
destacou o diretor-geral, sobre as alternativas que têm sido buscadas por diversos países devido à paralisia de Doha, cujos temas voltarão a ser discutidos na  9ª Conferência Ministerial da OMC, em Bali, na Indonésia, no início de dezembro.
 
Azevêdo já havia dito, em outros discursos, que a necessidade de intensificação das negociações de Doha seria o principal desafio de sua gestão.
 
"O que as pessoas veem é [a Rodada] Doha e a percepção que têm é de falta de efetividade, paralisia. O nosso fracasso irá lançar uma sombra sobre o sistema e é essencial dar novo fôlego às negociações",
disse.
 
Multilateralismo versus Acordos Bilaterais
 
O diretor-geral acredita que o multilateralismo é a melhor solução contra o protecionismo e explicou que irá privilegiar os países em desenvolvimento e de menor desenvolvimento relativo nas negociações para garantir que "suas vozes sejam ouvidas" no âmbito do sistema multilateral.
 
O discurso de Azevêdo foi o primeiro como diretor-geral da organização. Sua posse ocorreu na manhã de hoje, embora ele tenha assumido o cargo há uma semana, em substituição ao francês Pascal Lamy. O chanceler brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo Machado, está em Genebra para acompanhar a posse do colega. 
 
O embaixador brasileiro Roberto Carvalho de Azevêdo, de 55 anos, é o primeiro latino-americano na direção-geral da OMC. Disputada até o último minuto, a eleição envolveu uma longa negociação que vem desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Fonte: Agência Brasil e Redação do JFranquia





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