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Internacional

13 de Maio de 2020 as 16:05:48



JAMES JEFFREY: "Meu trabalho é tornar [a Síria] um Atoleiro para os Russos", disse representante dos EUA


James Jeffrey, representante dos EUA na Síria
 
Enviado dos EUA diz que seu objetivo na Síria é criar 'atoleiro' para Rússia
 
O representante especial dos EUA para assuntos sírios, James Jeffrey, fez uma confissão bastante franca relativamente a seu trabalho e ao das tropas dos EUA na Síria, o qual, segundo ele, é criar um novo Vietnã ou Afeganistão para Moscou.
 
"Nossa presença militar, embora pequena, é importante para cálculos gerais. Por isso, instamos o Congresso, o povo americano e o presidente [dos EUA] a manter estas forças, mas mais uma vez, isto não é Afeganistão, isto não é Vietnã, isto não é um atoleiro",
 
disse representante dos EUA na 3ª feira, 12.05, durante uma videoconferência organizada pelo Instituto Hudson.
 
"Meu trabalho é tornar isso [a situação] em um atoleiro para os russos",
 
disse James Jeffrey.
 
​Ao ser perguntado por que o público americano deve tolerar o envolvimento dos EUA na Síria, o representante especial James Jeffrey destaca a pequena presença dos EUA na luta contra Daesh.
 
"Isto não é o Afeganistão. Isto não é o Vietnã. Isto não é um atoleiro. Meu trabalho é tornar isso [a situação] em um atoleiro para os russos."
 
A chegada das forças expedicionárias russas no final de 2015, após o convite de Damasco, mudou a maré da guerra.
 
Com sua ajuda, as forças do governo sírio rechaçaram não só o Daesh como também outros grupos militantes, incluindo células filiadas à Al-Qaeda (organizações terroristas proibidas na Rússia e em vários outros países) em múltiplas frentes – deitando por terra os planos dos EUA para mudança de regime em Damasco, escreve RT.
 
Jeffrey admitiu relutantemente que o Exército russo tem tido sucesso na Síria, argumentando, contudo, que "eles não têm saída política para seus problemas" com o presidente sírio Bashar Assad, e os EUA pretendem oferecer
 
"uma maneira de avançar" através da ONU, presumivelmente referindo-se à Resolução 2254 que Washington há muito tempo interpreta como "Assad deve ir embora".
 
A revelação do enviado especial dos EUA na Síria é um avanço para além de suas observações no início de março, quando ele disse aos jornalistas durante uma conferência telefônica que o objetivo dos EUA é "tornar muito difícil" para a Rússia ajudar o governo sírio a alcançar uma vitória militar.
 


Fonte: SPUTNIKNEWS





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