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Política

09 de Julho de 2013 as 18:07:02



PLEBISCITO - Governo Federal não desistiu da ideia


Plebiscito traria definições prévias dos cidadãos ao Congresso, como voto distrital ou majoritário, financiamento público ou privado de campanhas políticas, aspectos que os políticos evitam alterar
 
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta 3ª feira, 09.07, que o governo não desistiu da ideia de realizar consulta popular sobre a reforma política, mesmo após lideranças partidárias na Câmara dos Deputados terem descartado a proposta de plebiscito.
 
Com a estratégia de esvaziamento da proposta, os líderes da Câmara substituíram a ideia de plebiscito pela criação de grupo de trabalho para debater o tema, aventando a possibilidade de haver referendo.
 
Paralelamente, deflagraram operação de discussão e votação intensa de projetos anteriores parados, buscando apresentar respostas imediatas às demandas da população e não passar a imagem de inoperância.
 
Carvalho declarou que o governo acertou quando lançou a proposta de um plebiscito e que o debate sobre a participação popular na reforma política tem que ser mantido, mesmo que sejam necessárias outras alternativas.
 
“Não vamos abandonar de maneira nenhuma a ideia da consulta, a ideia da participação, a ideia da reforma política, são eixos que se estruturam numa perspectiva de mudar de fato aquilo que o povo quer que se mude, que é nossa cultura política no país”.
 
Na avaliação do ministro, o governo não errou ao insistir em plebiscito com resultados que fizessem efeito nas próximas eleições, em 2014, porque a ideia era “a mais adequada” para responder às reivindicações populares apresentadas nas manifestações.
 
“Não consigo imaginar um combate adequado à corrupção sem uma reforma política. O povo pediu, quer uma mudança política de profundidade. Acho que a presidenta acertou em cheio quando lançou essa proposta porque ela corresponde exatamente ao anseio mais profundo das ruas que é o anseio pela renovação na política”,
declarou.
 
Segundo Carvalho, diante da decisão dos líderes partidários de descartar o plebiscito, o governo agora tem que “refletir” sobre as alternativas para levar adiante a reforma política com participação popular.
 
“Vamos ver que passo podemos dar, há outras possibilidades que temos que discutir com a sociedade. Seguiremos dialogando. O governo abriu os ouvidos para as ruas, teve e tem sensibilidade”.
 
Na Câmara, apenas o PT, o PCdoB e o PDT ainda apostam no plebiscito. Para tanto, os três partidos irão em busca das 171 assinaturas necessárias para propor um projeto de decreto legislativo. 


Fonte: da Redação e Agência Brasil





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