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Arte, Cultura

14 de Julho de 2012 as 01h:01



ARTE - O Grito, pintura de Munch, de 1895, foi arrematada em leilão, por US$120 milhões


ARTE - O Grito, pintura de Munch, de 1895, foi arrematada em leilão milionário

 

Obras de arte e imóveis de luxo cumprem função de reserva de valor, ao lado dos diamantes e do ouro.

 

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Em leilão na Sotheby's, na última 5ª feira, foi arrematado por US$120 milhões, a famosa tela O Grito, pintura de Munch, de 1895. O investidor milionário norte americano, Leon Black, é reconhecido como autor da proeza.

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A pintura retrata um homem horrorizado levando as mãos à cabeça. É uma figura careca e esquelética em um local na baía de Oslo procurado por suicídas, de onde se podia ouvir gritos vindos de um hospício localizado ali perto.

  

Leon Black, o novo proprietário da tela,  tem uma coleção estimada em US$ 750 milhões. Nela contam-se obras de Picasso, Van Gogh, Raphale e outros importantes e caros artistas. O colecionador compõe um grupo de milionários que tem mantido recentemente bastante agitado o mercado mundial de arte, por meio de seguidas mostras e leilões milionários, movimentados preponderantemente pela casas de leilões Christie's e Sotheby's, estabelecidas em Nova Iorque, Londres e outras capitais européias.

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A agitação nesse mercado e o interesse pelo assunto deve-se a capacidade de reserva de valor que as obras de arte possuem, à propriedade de manterem seu valor ao longo do tempo.

 

Mais que um apelo ao luxo e ao glamour, as pinturas dos grandes mestres tendem a manter seus preços valorizados pelo tempo, de um modo semelhante aos dos imóveis: permanecem estáveis durante um período, depois sobem, depois permanecem estáveis, em um dado momento sobrem; em um gráfico formariam um desenho de uma escada. Como são bens de  luxo, seus preços independem das oscilações da economia.

 

Uma das características desse momento de crise econômica mundial, é a da riqueza trocar de mãos. Grandes empresas e grandes bancos faliram ou foram adquiridos por outras organizações em situação financeira melhor, grandes fortunas de dissiparam ou trocaram de mãos.

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O momento de crise é essencialmente de destruição e de criação de valor, de destruição de tecnologias e de surgimento de novas, de disputa por mercados e de recriação da economia sobre novas bases, possivelmente em direção a uma economia limpa no caso atual.

 

Assim, nesse momento de reconfiguração do sistema econômico e de trânsito patrimonial, as obras de arte, os imóveis de luxo cumprem função de reserva de valor, ao lado dos diamantes e do ouro, de modo a favorecer a distribuição das aplicações de riquezas em um leque amplo de oportunidados. E, claro, as obras de arte atendem tambem ao importante requisito de satisfazer  vaidades de uma nova classe ascendente.

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Fonte: Wilson R Correa, com informações do Valor Econômico e Wall Street Journal.





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