A escalada das mortes tem autor e lider macabro.
A irresponsabilidade, ignorância e descompromisso com a Nação de um presidente estagiário levaram o Brasil a completar 278.229 mortes pela Covid-19, até este domingo, e a construir o horizonte de mortandade que poderá alcançar 450.000 mortes até o final do 1º semestre deste ano.
Essa realidade foi construída pela negação da gravidade da pandemia, mesmo diante dos alertas dos cientístas e da OMS. Foi construída pelo governo federal ao negar a aplicação de testes em massa na população, o mapeamento das contaminações e o acompanhamento dos casos, bem como ao deixar de realizar a compra de vacinas oferecidas ao governo federal, disponíveis no mercado internacional, desde 2020.
Essa realidade foi também construída a partir do erro escabroso de o País distanciar-se da histórica estratégia que no passado liderou internacionalmente, em associação com a Índia e África do Sul, de defender e promover a quebra de patentes de medicamentos essenciais que podem deter epidemias devastadoras com a AIDs e, neste momento, a Covid-19. Esse erro -- que é a estratégia atual do Itamarati -- leva hoje os países em desenvolvimento a pagarem pelas vacinas o dobro do que pagam os países europeus, leva a restringir a seleto grupo populacionai de alta renda o acesso a medicamentos essenciais e imprescindíveis.
Um gigantesco retrocesso promovido por aqueles que promoveram o golpe de estado de 2016, para viabilizar a implantação da agenda liberal e do projeto que hoje destroi o País, sabiamente rejeitado pelas urnas em 2002, 2006, 2010 e 2014 ... a canalha golpista, antidemocrática, apátrida e internacionalista, subalterna aos interesses da potência hegemônica, incrustada no Estado Brasileiro.