Diário de Mercado na 3ª feira, 06.02.2018
Ibovespa tem forte alta, apesar da volatilidade no exterior
Resumo.
Após firmes recuos do Ibovespa nas duas sessões anteriores - em meio a crescimento da aversão ao risco no exterior - o robusto volume financeiro desta terça-feira sinaliza para um movimento de recomposição de carteiras, com firme ingresso de capital estrangeiro.
O índice doméstico retomou o patamar dos 83 mil pts e o mercado segue apostando na provável boa safra de resultados corporativos para que o Ibovespa siga avançando.
No exterior, a forte volatilidade segue presente, ainda assim, o “índice do medo” VIX se retraiu após variação de alta recorde na véspera. Já as bolsas de Nova York alternaram entre altas e baixas e encerraram próximo das máximas intradiárias.
Ibovespa.
O índice abriu a sessão dando seguimento à realização da véspera, mas a tendência foi revertida, entretanto, no momento da abertura dos mercados acionários de Nova York. Houve um firme movimento de alta, com leve arrefecimento durante a tarde e, em seguida, novas máximas registradas a caminho do fim do pregão.
O setor de bancos, a Vale e a Petrobras, que têm grande peso no índice, avançaram largamente. Na outra ponta, 16 das 64 ações do Ibovespa recuaram.
O índice brasileiro fechou aos 83.896 pts (+2,49%), acumulando -0,17% na semana, -1,20% no mês, +9,81% no ano e +31,10% em 12 meses. O vigoroso volume preliminar da Bovespa foi de R$ 16,480 bilhões, sendo R$ 15,877 bilhões no mercado à vista.
Capitais Externos na Bolsa
Na 6ª feira, 02.02, houve saída líquida de capital estrangeiro no montante de R$ 461,172 milhões na bolsa. Em 2018, a bolsa acumula entrada líquida de R$ 9,564 bilhões.
Agenda Econômica.
No Brasil, o IGP-DI (FGV) oscilou +0,58% em janeiro, ante +0,74% em dezembro – abaixo do consenso de +0,66%. Nos últimos 12 meses o índice registra variação de -0,28%. No desdobramento do índice, o IPA-DI (atacado) desacelerou a +0,58% em janeiro, contra +1,07% em dezembro. Já o IPC-DI (varejo) acelerou a +0,69% em janeiro, frente a +0,21% em dezembro. O INCC-DI (custos da construção) avançou +0,31% no mês passado, ante oscilação de +0,07% em dezembro.
Câmbio e CDS.
O dólar comercial (interbancário) principiou a sessão em alta, passando, todavia, pela volatilidade característica da semana, e encerrou com depreciação. No exterior, a divisa recuou perante a maioria das moedas.
O dólar encerrou cotado a R$ 3,2430(-0,18%), acumulando +0,84% na semana, +1,63% no mês e +3,81% em 12 meses.
Risco País
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos caiu a 154 pts, ante 157 pts da última sexta-feira.
Juros.
Embora tenham iniciado a sessão com elevações, ainda em razão do movimento de correção global, as taxas de médio e longo prazos encerraram a sessão regular em baixa. Já os vértices de curto prazo registraram ligeiras altas ou estabilidade, já que a ponta curta da curva tem se movimentado pouco na iminência da decisão do Copom.
Para quarta-feira.
Brasil: Taxa Selic;
EUA: crédito ao consumidor;
Alemanha: produção industrial;
França; balança comercial;
China: investimento estrangeiro direto, balança comercial, importações, exportações e reservas estrangeiras;
Japão: BoP conta corrente ajustada.
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 3ª feira, 06.02.2018, elabocompleto anexo RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, e RICARDO VIEITES, CNPI, integrantes da equipe o BB Investimentos
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