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Economia e Finanças

Segunda-Feira, Dia 23 de Julho de 2018 as 22:07:35



INFLAÇÃO - IPCA-15 sobe abaixo das expectativas


IPCA-15 subiu 0,64% em julho, abaixo da mediana das expectativas
 
 
O IPCA-15 registrou variação de 0,64% em julho, abaixo da nossa estimativa (0,70%) e da mediana das expectativas de mercado (0,73%). O principal desvio em relação à nossa previsão veio no resultado dos preços administrados.
 
O IPCA-15 havia registrado variação de 1,11% no mês anterior e -0,18% em julho do ano passado. Com isso, a variação acumulada no ano atingiu 3,00%, com a taxa em 12 meses subindo para 4,53% (ante 3,68% no mês anterior). 
 
As maiores contribuições de alta no mês vieram dos grupos habitação (0,31 p.p.), alimentação e bebidas (0,15 p.p.) e transportes (0,15 p.p.). Por itens, destaque para as contribuições de energia elétrica, leite e derivados e transporte público. A nossa projeção preliminar para o IPCA do mês fechado aponta variação de 0,28%, com a taxa em 12 meses mantendo-se estável em 4,4%.
 
Os preços livres registraram variação de 0,42% em julho, com a taxa em 12 meses atingindo 2,2% (1,6% no mês anterior), enquanto os preços administrados subiram 1,28% (abaixo da nossa estimativa de 1,44%), com a taxa em 12 meses subindo para 11,8% (10,2% no mês anterior). A principal contribuição de alta entre os preços administrados veio da energia elétrica, respondendo por 3/4 do seu resultado. 
 
No âmbito dos preços livres, a alimentação no domicílio apresentou variação de 0,74%, com a taxa em 12 meses subindo para 0,0% (-1,7% no mês anterior); os preços industriais variaram -0,05%, com a taxa em 12 meses subindo para 1,8% (1,4% no mês anterior); e os serviços – pressionados pela passagem aérea – subiram 0,58%, com a taxa em 12 meses avançando para 3,4% (3,2% no mês passado).
 
Por sua vez, o indicador subjacente da inflação de serviços – que exclui itens relacionados a turismo, serviços domésticos, cursos e comunicação – apresentou variação mensal de 0,27% (após 0,39% em junho), com a taxa em 12 meses cedendo para 3,0% (3,1% no mês anterior).
 
Por grupos de produtos, as maiores contribuições de alta no mês vieram de habitação (0,31 p.p.), alimentação e bebidas (0,15 p.p.) e transportes (0,15 p.p.), com os três grupos respondendo por 95% do resultado da inflação no mês.
 
No grupo habitação, o principal impacto de alta veio da energia elétrica, que subiu 6,8% (contribuição de 0,25 p.p.), refletindo o efeito residual da bandeira vermelha patamar 2, acionada no início do mês passado (cobrança adicional de R$5,00 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos), além de reajustes tarifários em algumas concessionárias.
 
No grupo alimentação – ainda refletindo o efeito residual das paralisações no setor de transporte de cargas –, o maior impacto de alta veio do item leite e derivados (0,19 p.p.), seguido pelas contribuições de aves e ovos, panificados e carnes. 
 
Por outro lado, houve contribuição negativa relevante de itens do setor de hortifrútis (-0,25 p.p.), que devolveram, de forma mais rápida, as altas nos preços decorrentes das paralisações dos caminhoneiros. Já no grupo transportes, o maior impacto de alta veio de transporte público (0,18 p.p.), pressionado por passagem aérea e ônibus urbano, com contribuições de 0,12 p.p. e 0,04 p.p., respectivamente. 
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do estudo preparado pelo Departamento de Pesquisa Econômica do Itaú, economista chefe MÁRIO MESQUITA

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Departamento de Pesquisa Econômica do Itaú, economista chefe MÁRIO MESQUITA





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