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Economia e Finanças

11 de Junho de 2018 as 00:06:18



ILAN GOLDFAJN Cenário menos favorável no exterior, recursos migram aos EUA


O Banco Central anunciou em 07.06, a realização de US$ 20 bilhões em leilões adicionais de contrato de swap cambial, - venda de dólares no mercado futuro. 
 
 
A intervenção no cãmbio buscava conter a forte alta do dólar que havia fechado o pregão cotado a R$ 3,926, o maior valor desde 1º de março de 2016. A ação surtiu efeito e por volta das 13h de 08.06, 6ª feira, a moeda norte-americana registrava queda de 4,59%, sendo cotado para venda a R$ 3,7455.
 
O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse na 6ª feira, 08.06, que é preciso reduzir a indexação da economia brasileira, ou seja, os reajustes automáticos de preços a partir da inflação passada. Segundo ele, “essa cultura” tende a ser mudada à medida que a inflação seja mantida em patamares baixos. 
 
“Se a gente conseguir manter a inflação baixa, vamos conseguir reduzir a indexação”, 
 
disse ao participar de um almoço promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros.
 
Goldfajn atribuiu a alta do dólar a um cenário externo menos favorável, com os recursos migrando para economias mais fortes.
 
“O cenário externo está menos benigno. Eu diria, mais desafiador, mais volátil. E o que tem de fundo é uma realocação em direção a países avançados, em especial os EUA",
 
disse lembrando que as taxas de juros norte-americanas têm subido, atraindo os investidores.
 
Segundo o presidente, o Banco Central está preparado para fazer novas intervenções para amortecer a volatilidade do câmbio.
 
“Estamos aqui ajudando o mercado enquanto for necessário”.
 
Inflação
 
Para Goldfajn, o patamar de inflação registrado atualmente no Brasil vai ajudar o país a passar com mais tranquilidade pelas flutuações do câmbio que vem acontecendo nos últimos dias, evitando medidas como grandes altas na taxa de juros para conter o aumento de preços. 
 
“A gente está nesse período de mais volatilidade com uma inflação baixa. A gente tem hoje uma inflação em 12 meses de 2,46%. A meta é 4,5%. Nós estamos abaixo de 3%. Nesse período mais volátil, a gente começa com uma inflação mais baixa. Isso nos permite uma tranquilidade maior sob o ponto de vista de política monetária”,
 
disse.


Fonte: AGENCIA BRASIL, com copidescagem da Reação JF





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