Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

13 de Agosto de 2018 as 02:08:32



CENÁRIO - Mercados Mais Calmos, Riscos Persistentes


Mercados mais calmos, riscos persistentes
10.08.2018
 
Nas últimas semanas, o movimento de apreciação do dólar perdeu alguma força e deu alguns sinais de estabilização. No entanto, o crescimento fora dos EUA ainda não é muito forte.
 
Isso lança dúvidas sobre a tese de uma expansão global sincronizada e deve impedir que as moedas de países emergentes ganhem muito terreno até que seus dados de atividade se mostrem mais firmes. Os riscos globais permanecem elevados. 
 
No âmbito comercial, a probabilidade e as possíveis consequências de uma guerra tarifária entre os EUA e a China vêm se tornando maiores, relegando ao segundo plano o alívio derivado de conversas mais amigáveis com a Europa.
 
Outra fonte de preocupação é o fato que, com baixa capacidade ociosa e inflação próxima à meta, o Fed teria pouco espaço para amortecer choques negativos, em um momento em que o ciclo de crescimento já está em um estágio mais avançado.
 
Assim, à medida que os juros se movem em direção à neutralidade, a economia americana deve se tornar cada vez mais vulnerável.
 
Seguindo a tendência geral, as moedas latino-americanas se fortaleceram desde o início de julho. No entanto, o crescimento ainda não é generalizado na região: Brasil e Argentina – cujas economias apresentam os maiores desequilíbrios – vem tendo desempenho mais fraco que seus vizinhos menos vulneráveis.
 
Nos países que acompanhamos, a política monetária está claramente mais apertada do que antes do recente aumento de volatilidade que atingiu os ativos de países emergentes e, neste ambiente de incerteza, novos cortes de juros são improváveis.
 
No Brasil, mantivemos nosso cenário praticamente inalterado com relação ao último mês. A produção está em processo de normalização após a paralisação dos caminhoneiros, mas indicadores recentes de atividade sugerem que o crescimento subjacente continua enfraquecendo.
 
Contidos pela incerteza sobre as reformas, dados tímidos de emprego e indicadores de confiança mais baixos vão em linha com nossa previsão de crescimento do PIB em 1,3% para este ano. Com a atividade fraca como pano de fundo, a inflação permaneceu controlada após os choques recentes e o Banco Central deve manter juros estáveis, sem se comprometer ou sinalizar movimentos no curto prazo. 


Fonte: MACRO LATAM MENSAL AGOSTO/2018 ITAÚ Depto. Pesquisa Macroeconômico





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
INDÚSTRIA - Produção recua em dez locais em outubro, segundo IBGE 08/12/2015
INDÚSTRIA - Produção recua em dez locais em outubro, segundo IBGE
 
INFLAÇÃO -  IGP-DI subiu 1,19% em novembro, afirma FGV 08/12/2015
INFLAÇÃO - IGP-DI subiu 1,19% em novembro, afirma FGV
 
BOLETIM FOCUS - Inflação seguirá em alta em 2015 e 2016; Atividade econômica, em baixa 07/12/2015
BOLETIM FOCUS - Inflação seguirá em alta em 2015 e 2016; Atividade econômica, em baixa
 
PRODUÇÃO INDUSTRIAL Caiu 0,7% 03/12/2015
PRODUÇÃO INDUSTRIAL Caiu 0,7%
 
LEVY - Aprovação da nova meta fiscal traz normalidade 03/12/2015
LEVY - Aprovação da nova meta fiscal traz normalidade
 
PETRÓLEO - Produção brasileira Produção cresceu 0,5% em outubro 02/12/2015
PETRÓLEO - Produção brasileira Produção cresceu 0,5% em outubro
 
BALANÇA COMERCIAL Superavit de US$ 1,2 BI em novembro 01/12/2015
BALANÇA COMERCIAL Superavit de US$ 1,2 BI em novembro
 
ORÇAMENTO PÚBLICO - Acordo amplia em R$ 7,3 bi o Orçamento da Saúde em 2016 01/12/2015
ORÇAMENTO PÚBLICO - Acordo amplia em R$ 7,3 bi o Orçamento da Saúde em 2016
 
EXPORTAÇÕES Superam Importações em US$ 1,197 bi 01/12/2015
EXPORTAÇÕES Superam Importações em US$ 1,197 bi
 
PIB - Economia acumula maior queda no ano 01/12/2015
PIB - Economia acumula maior queda no ano
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites