Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

06 de Outubro de 2019 as 22:10:20



BB, CAIXA e PETROBRAS não estão no radar do governo para serem privatizadas.


Salim Mattar, secretário de Desestatização
Dividir para Governar:  uma de cada vez
 
A declaração de Salim Mattar aparenta destinar-se a minimizar o risco de uma mobilização geral contra a Estupidez Xiita das Desestatizações de Paulo Guedes
 
Até setembro, o governo federal levantou R$ 96,2 bilhões (US$ 23,5 bilhões) com desestatizações nas mais diversas modalidades. O valor foi divulgado em 03.10, pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar.
 
O valor indica que as operações foram concluídas. O dinheiro ainda está entrando no caixa do governo. Segundo Mattar, o governo cumpriu a meta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de levantar US$ 20 bilhões em desestatizações neste ano. O número foi anunciado por Guedes no Fórum Mundial Econômico em Davos, na Suíça, em janeiro. 
 
A maior parte do montante vem de privatizações e desinvestimentos, com R$ 78,6 bilhões. Nessa modalidade, a União se desfaz definitivamente das empresas (ou de participações em empresas), e o dinheiro entra na conta financeira do Orçamento para abater a dívida pública.
 
Mattar confirmou que Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não estão no radar do governo para serem privatizadas.
 
As concessões, nas quais o governo repassa a administração de empresas e empreendimentos à iniciativa por um período, somou R$ 5,7 bilhões nos nove primeiros meses do ano. Nas concessões, o governo pode renovar a concessão ou pegar os ativos de volta no fim do contrato.
 
O Ministério da Economia incluiu as vendas de ativos naturais, como campos de petróleo, na conta. Segundo a pasta, o valor levantado com essas operações somou R$ 11,9 bilhões. Ao todo, foram vendidos cinco campos (Enchova e Pampo, Baúna, Maromba, Tartaruga Verde e os campos no Pólo Macau).
 
As privatizações e os desinvestimentos englobam cinco subsidiárias da Petrobras (Belém Bioenergia, BR Distribuidora, refinaria de Pasadena, distribuidoras no Paraguai e TAG). A conta inclui a venda de três distribuidoras da Eletrobras ocorridas no fim de 2018, mas cujos recursos  entraram no caixa em 2019 (Amazonas Energia, Companhia Energética de Alagoas e Uirapuru Transmissora).
 
O levantamento inclui a venda da participação da União, da Caixa e do BB Banco do Brasil no IRB (antigo Instituto de Resseguros do Brasil). Além disso, inclui as vendas de ações da Caixa na Petrobras, as vendas de participações do BB na Neoenergia e na Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação. Por fim, as privatizações e os desinvestimentos incluem a venda de participações do BNDESPar Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social em seis empresas públicas e privadas.
 
Em relação às concessões, o levantamento destaca o leilão de 12 aeroportos (seis na Região Nordeste, dois no Sudeste e quatro no Centro-Oeste), além da venda de dois terminais do Porto de Santos (SP), um terminal no Porto de Paranaguá (PR), da concessão da Ferrovia Norte–Sul e de terminais de portos no Pará.
 
Desetatização
 
Mattar citou as 17 estatais que estão no Programa Nacional de Desestatização (PND), cujos estudos para privatização estão abertos. Desse total, oito haviam sido incluídas no programa em governos anteriores e oito foram acrescentadas em agosto.
 
Entre as empresas no PND, estão Eletrobras, Correios e Casa da Moeda. Segundo o Ministério da Economia, a privatização da Casa da Moeda e dos Correios exigirá proposta de emenda à Constituição (PEC). A venda da Eletrobras exigirá projeto de lei.
 
"Precisamos reduzir este Estado gigantesco, obeso, lento, burocrático e oneroso para os pagadores de impostos que interfere na vida do cidadão e do empresário",
 
disse Mattar.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Subtítulos e chamada de capa da Redação JF





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
INFLAÇÃO - IGP-DI cai para 0,45% em abril 08/05/2015
INFLAÇÃO - IGP-DI cai para 0,45% em abril
 
INFLAÇÃO - INPC caiu a 0,71% para as famílias mais pobres 08/05/2015
INFLAÇÃO - INPC caiu a 0,71% para as famílias mais pobres
 
FINANCIAMENTOS - BNDES poderá ajudar empresas a melhorar seus produtos 08/05/2015
FINANCIAMENTOS - BNDES poderá ajudar empresas a melhorar seus produtos
 
IMPORTAÇÃO -  Pequenas empresas terão facilidades, segundo a Receita Federal 08/05/2015
IMPORTAÇÃO - Pequenas empresas terão facilidades, segundo a Receita Federal
 
TRABALHADOR DOMÉSTICO - Projeto espera sanção de Dilma Rousseff 07/05/2015
TRABALHADOR DOMÉSTICO - Projeto espera sanção de Dilma Rousseff
 
TRABALHO - Aumentam os trabalhadores com carteira assinada, segundo o IBGE 07/05/2015
TRABALHO - Aumentam os trabalhadores com carteira assinada, segundo o IBGE
 
LEVY - 07/05/2015
LEVY - "Brasil não corre risco de recessão semelhante à da Europa"
 
CÂMBIO - US$ 13,1 bilhões é o saldo positivo das contas externas em abril 07/05/2015
CÂMBIO - US$ 13,1 bilhões é o saldo positivo das contas externas em abril
 
IMPOSTO DE RENDA - Receita libera lote da malha fina para 88 mil contribuintes 07/05/2015
IMPOSTO DE RENDA - Receita libera lote da malha fina para 88 mil contribuintes
 
06/05/2015
CRÉDITO IMOBLIÁRIO - BB eleva juros de financiamentos de imóveis
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites