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Economia e Finanças

12 de Janeiro de 2021 as 02:01:31



DIEESE - Custo da Cesta Básica subiu de 17,8 a 32,89% em 12 meses, nas capitais dos estados


Como aceitar que a inflação oficial tenha sido de apenas 4,23%, pelo IPCA, do IBGE,
se o custo da Cesta Básica subiu até 32,89%, o IGP-M, que reajusta alugueis, chegou a 23,52%, e o IGP-DI ficou em 23,08%, em 2020  ?
 
A Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, indicou que os preços do conjunto de alimentos básicos necessários para as refeições de uma pessoa adulta conforme Decreto-lei 399/1938, aumentaram em todas as capitais em 2020.
 
As maiores altas foram registradas em Salvador, de 32,89%, e Aracaju, 28,75%. Em Curitiba foi observada a menor elevação, de 17,76%.
 
De novembro para dezembro de 2020, o custo da cesta foi maior em nove cidades e menor em oito, com destaque para as elevações de João Pessoa (4,47%), Brasília (3,35%) e Belém (2,96%). As maiores diminuições foram registradas em Campo Grande (2,14%) e Salvador (1,85%).
 
Em São Paulo, a cesta custou R$ 631,46, com alta de 0,36% na comparação com novembro. No ano de 2020, o preço do conjunto de alimentos subiu 24,67%.
Poder de compra
 
Com base na cesta mais cara que, em dezembro, foi a de São Paulo, o Dieese estima que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.304,90, o que corresponde a 5,08 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00. Segundo o órgão, o cálculo é feito levando-se em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.
 
O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta para o conjunto das capitais, considerando um trabalhador que recebe salário mínimo e trabalha 220 horas por mês, foi, em dezembro, de 115 horas e 8 minutos, maior do que em novembro, quando ficou em 114 horas e 38 minutos.
 
Quando comparado o custo da cesta ao salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social - alterado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência -, verificou-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro, na média, 56,57% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em novembro, o percentual foi de 56,33%.
 
NOTA do JF
 
Em contrapartida à grande elevação do custo da cesta básica nos últimos 12 meses, entre 17,76% e 32,89%, nas diversas capitais brasileiras, e à grande elevação do índice de reajuste dos aluguéis, o IGP-M, de 23,52%, a medida da inflação pelo IBGE, o índice oficial do governo, o IPCA-15, utilizado nas correções do salário mínimo, alcançou apenas 4,23% nos 12 meses de 2020.
 
Ademais, o antigo indice da inflação oficial, o IGP-DI Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna, calculado pela FGV Fundação Getúlio Vargas, alcançou, nos últimos 12 meses, até dezembro/2020, 23,08%
 
O IBGE precisa explicar seu número para a inflação nos 12 meses de 2020.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Subtítulo e Chamada de capa da Redação JF





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