A vez delas no mundo dos negócios
No dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher
No mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher, há muitas razões para celebrar em diversos setores, um deles é o franchising.
Dados da RAIS Relação Anual de Informações Sociais, fornecidos pelo Ministério do Trabalho, revelam que de 2011 a 2012 houve um aumento de quase 3% na contratação de mulheres para o mercado de trabalho.
Em dezembro do ano passado, a OIT Organização Internacional do Trabalho fez também uma importante divulgação sobre o assunto, indicando que pela primeira vez o nível de empregabilidade feminina chegou a 50%, igualando a dos homens nos contratos de emprego.
A atuação das mulheres no franchising é outro cenário que demostra seu crescimento e destaque como profissionais. Uma pesquisa realizada por uma consultoria do setor mostra que as unidades franqueadas comandadas por mulheres faturam 32% mais do que as lideradas por homens. Além disso, em 2013, o número de empreendedoras interessadas em uma franquia cresceu 29% em relação ao ano anterior.
A principal explicação para o desempenho superior das mulheres está no fato da dedicação e constante atualização nos estudos. Dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que quanto mais se sobe a escada dos anos no estudo, maior a presença de mulheres. Ainda de acordo com a pesquisa, elas representam 58% dos brasileiros que passaram 15 anos ou mais na sala de aula.
Com base nos levantamentos, percebemos que quase já não existe mais o preconceito com relação à saída das mulheres de casa para o trabalho e que a cada dia elas invadem um maior espaço dentro das grandes e pequenas empresas. Com isto, o objetivo de milhares de mulheres que perderam até a própria vida em manifestações em prol da igualdade econômica e política no passado, vem sendo conquistado cada vez mais.
No dia 8 de março comemora-se o Dia Internacional da Mulher, originado por meio de protestos de organizações femininas às condições subumanas de trabalho em diversos países da Europa e Estados Unidos no século XIX. A data faz com que o mês de março seja um momento de reflexão sobre a trajetória de corajosas mulheres que sabem fazer bons negócios nascidos de uma grande paixão.
Para a empresária Gláucia Gallo, 43 anos, o fato de a mulher ter saído para trabalhar fora foi uma excelente ideia.
“O mercado de trabalho é o melhor lugar para a mulher descobrir e demonstrar o seu potencial”, afirma. Ela acredita que uma de suas maiores aquisições foi descobrir o seu empreender e ter sua independência financeira. Não saberia viver dependente de alguém”,
frisa.
À frente da Finnance, rede de franquias facilitadora de crédito, Gláucia conta ter descoberto no franchising uma área fascinante e desafiadora e que hoje não se vê fazendo outra coisa.
“Empreender tem a ver com inovar e o que mais me encanta é isso. Pretendo continuar me especializando no setor e crescer a cada dia mais”,
anima-se.
O sucesso dos negócios de Gláucia tem ainda um grande aliado – seu esposo, que, com as palavras da empresária, é seu maior incentivador, admirador e porto-seguro.
“Ele está sempre ao meu lado me incentivando e me fazendo seguir em frente. Com sua ajuda, controlo meu temperamento, que é muito forte, e encontro as forças e habilidades que necessito para alcançar os meus objetivos”,
declara.
Elaine Cristina Bezerra, 33 anos, também tem o total apoio do esposo que é seu sócio em sua empresa, a Troow Gestão e Franchise. Tendo a consultoria empresarial como primeira oportunidade de emprego, a empresária descobriu no ramo “ter nascido para resolver problemas e fazer empresas mudarem de patamar”.
Ela conta que quando criança sua brincadeira predileta era a de fingir ser dona de supermercado.
“Sempre gostei de trocas, vendas e de administrar os brinquedos de todo mundo, era até engraçado”,
acrescenta.
Depois de passar por algumas empresas de consultoria, Elaine percebeu que além de ser técnica e estratégica, era uma grande conversora de projetos e negócios para empresas e, desta maneira, resolveu abrir a sua.
“A principal dificuldade que encontrei foi a de conseguir os primeiros clientes, pois consultoria era basicamente por indicação. Após os primeiros projetos comecei a traçar e executar o plano estratégico de marketing da minha empresa e vem dando muito certo, de forma que a rede vem se consolidando no mercado”,
comemora.
Outra empreendedora que tem motivos para comemorar é a Dra. Fernanda Eulalia Theodoro Bottazzo, 37 anos. Especialista em reabilitação oral, odontopediatria, bebês, gestantes e pacientes especiais ela diz que seu empreendedorismo surgiu da afinidade que possuía com a área comercial e pelo crédito que ela dá ao seu produto.
“Quando você fala de algo que é bom, você empreende e ao mesmo tempo obtém o retorno disso”,
acredita.
Com 13 anos de experiência no ramo odontológico, Dra. Fernanda fundou, em 2010, o Centro da Boca já com um grande diferencial: o atendimento a todas as especialidades.
“Sempre acreditei em um trabalho de equipe especializada, pois assim, o paciente não precisa sair do consultório para tratar algo que não fosse da nossa especialidade”,
comenta.
A empresária entrou para o setor do franchising no início deste ano e salienta que mais do que obter lucros, seu objetivo é compartilhar o seu sucesso.
“Não quero algo que é bom só para mim, quero para os outro também”,
diz.
Para a dentista, a mulher no mercado de trabalho representa a liberdade no sentido de conquista. Ela acredita que o público feminino não precisa se impor em relação ao público masculino, tem que simplesmente haver respeito.
“O trabalho da mulher serve para somar de forma que junto com o marido o casal conquiste com mais facilidade os objetivos. As despesas ficaram altas no orçamento familiar e por isso a mulher só tende a acrescentar quando torna-se empreendedora”,
completa.
Assim como Gláucia, Elaine e a Dra. Fernanda, a pedagoga Rafaella Giraldi, 33 anos, afirma que o maior desafio encontrado enquanto diretora é o lidar com as pessoas.
“O negócio é fácil e tranquilo, porém, lidar com muitas pessoas exige habilidades impares”,
diz. Rafaella, no entanto, soube trabalhar bem esta questão, se não fosse assim, não teria chegado aonde chegou. Proprietária da rede MacPoli, a empresária tem sob o seu comando 390 colaboradores e dá conta de duas escolas próprias e 10 franqueadas.
A motivação de Rafaella, segundo ela, é saber que é responsável pela vida de diversas pessoas, por gerar empregos e transformar vidas.
“Por meio dos cursos oferecidos em nossa rede, permitimos que as pessoas tornem-se melhores e mais capacitadas. Me faz bem saber que eu posso colaborar para o crescimento e a realização dos sonhos dos seres humanos, saber que somos uma engrenagem, onde um depende do outro, assim é construída a história da empresa que fundei”,
conclui.
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