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Economia e Finanças

07 de Abril de 2021 as 12:04:45



IGP-DI aponta Inflação de 30,6% em 12 meses. Passa da hora de Guedes cair.


Campos Neto e Paulo Guedes
O mais importante e respeitável índice de cálculo da ínflação no País, o IGP-DI da FGV-Rio, aponta 30,63% de inflação nos últimos 12 meses.
 
O IGP-DI Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna, indicador nacional da inflação calculado pela FGV Fundação Getulio Vargas desde 1947, por 74 anos, registrou inflação de 2,17% em março deste ano.
 
Com o resultado de março/2021, o IGP-DI acumula taxas de inflação de 7,99% no ano e de 30,63% em 12 meses
 
Merece destaque o fato de que o índice médio de inflação neste ano de 2021 é de  2,29% ao mês, projetando inflação de 35,99% ao ano.
 
O cálculo do IGP-DI envolve o levantamento de três outros índices que o compõem, os três calculados pela FGV. São eles o : 
 
♦ Índice de Preços por Atacado (IPA),
♦ Índice de Preços ao Consumidor (IPC), e
♦ Índice Nacional de Custo da Construção (INCC).
 
E cada um desses índices tem um peso diferente na composição do IGP-DI. O IPA tem peso de 60%, o IPC, de 30% e o o INCC tem peso de 10%.
 
A elevada taxa de inflação neste ano, 7,99%, foi puxada pelos preços no atacado e na construção civil.
 
A inflação do Índice de Preços ao Produtor-Amplo, que mede o atacado, passou de 3,40% em fevereiro para 2,59% em março, correspondentes a 49,36% e 35,91% ao ano respectivamente.
 
O Índice Nacional de Custo da Construção caiu de 1,89% para 1,30% em março, correspondentes respectivamente a 25,19% e 16,76 ao ano.
 
Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor, que mede a inflação no varejo, subiu de 0,59% em fevereiro, para 1% em março, números que correspondem a 7,31% e 12,68% ao ano, respectivamente.
 
Comentário da Redação do JF
 
Em novembro/2020, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, prometeu aos senadores o melhor controle da inflação, caso fosse aprovada a concessão de Autonomia do BC. Lastimavelmente os senadores concordaram e concederam plena autonomia ao BC.
 
Neste momento, além de não ter cumprido sua promessa, Campos Neto torra a reservas internacionais brasileiras e favorece a fuga de dólares do País, à guisa de estabilizar os preços no atacado. 
 
Ocorre, contudo, que são os preços administrados que têm subido vertiginosamente, não os do mercado competitivo. É o caso dos preços dos combustíveis, determinados autonomamente pela Petrobras, na gestão do monopólio privado que captaneia. Sua politica de preços, de paridade internacional de preços de combustíveis, têm influência determinante sobre a ascenção dos preços nos demais segmentos da economia. Essa política vem vindo desde 2016 e tem como único objetivo oferecer maior rentabilidade aos acionistas da Petrobras.
 
Neste contexto, o único mecanismo utilizado pelo BC para pretensamente estabilizar os preços, a taxa Selic, os juros básicos da economia brasileira, é complemente inócua para conter a inflação.
 
Na compreensão de política econômica de Guedes e Campos Neto, os preços das mercadorias devem oscilar livremente, pois o "deus" mercado encontraria, de motu proprio, o equilíbrio e a estabilização.
 
Nessa trajetória de desatino ultraliberal dessas duas personagens, a escalada de preços no Brasil vai corroendo a massa salarial, reduzindo o poder de compra das famílias e aprofundando a crise econômica que impulsiona a fuga de capitais e a paralização da atividade econômica.
 
Já passa da hora de Paulo Guedes, ministro da Economia, de Roberto Campos Neto, presidente do BC, e tambem de Roberto Castello Branco e toda a diretoria da Petrobras deixarem seus cargos para que a economia do País volte a andar. Seu modelo de gestão ultra-liberal somente favorece o capital financeiro e empobrece a população brasileira.


Fonte: da Redação JF com informações da FGV e da Agência Brasil





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