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Franchising

03 de Janeiro de 2012 as 00:00:00



ARTIGO - Franchising e Governança Corporativa, por Arlan Roque


Franchising e Governança Corporativa

por Arlan Roque

Recentemente concluí a leitura de um livro emprestado por um amigo, que trata de ativos intangíveis nas organizações. É uma publicação bastante interessante que para que se entenda sua abordagem, traz a luz o conceito de governança corporativa. Transcrevendo um pequeno trecho, o livro cita: 

O termo Governança Corporativa foi criado no início da década de 1990 nos países desenvolvidos, mais especificamente nos Estados Unidos e na Alemanha, para definir as regras que regem o Relacionamento dentro de uma companhia dos interesses de acionistas controladores, acionistas minoritários e administradores. Esse instituto é relativamente novo no Brasil”.

Considerando o objetivo de definição de regras para relacionamento entre os stakeholders, me chamou atenção na leitura, um paralelo traçado com algumas características inerentes ao sistema de franchising, como por exemplo:

- exige-se que se publique o histórico do franqueador e empresas coligadas;

- exige-se que se publique o balanço dos últimos dois anos da franqueadora;

- exige-se que se publique a relação dos franqueados desligados no mínimo nos últimos 12 meses;

- exige-se que sejam listadas as pendências judiciais que envolvam o negócio franqueado;

- exige-se que o candidato a franquia tenha acesso a todas estas informações com antecedência mínima de um decêndio.

É ainda um sistema onde é comum a realização de reuniões periódicas (convenções) com o grupo de franqueados.

Nas franqueadoras que se utilizam do fundo de propaganda é prática comum sua prestação de contas anual.

Neste sentido, o sistema de franquias se adianta ao que já é diferencial competitivo nas organizações e em breve será comum, implementando ainda que não de maneira sistematizada para a governança corporativa, mas em sua direção ações que trazem a transparência e clareza do negócio.

Já existem inclusive franqueadoras que mesmo não sendo de capital aberto, contam com Conselhos de Administração, o que é outro ponto extremamente positivo.

Natural que com o crescimento do sistema surjam diversas situações, o que faz que por si, a existência das informações acima, não garanta a idoneidade da empresa ou do franqueador, sendo necessário o franqueado pesquisar e aprofundar-se nas informações recebidas.

Analise, informe-se e faça bons negócios !! 



Fonte: Arlan Roque, do site www.administradores.com.br





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