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Economia e Finanças

21 de Junho de 2022 as 18:06:53



GUEDES classifica Brasil como "Grande Democracia Liberal" cabalando entrada na OCDE


 
OCDE aprovou em 10.06 o Plano de Adesão do Brasil à Organização
 
O processo de adesão do Brasil à OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico será longo, disse nesta 3ª feira, 21.06, o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a abertura do evento Semana Brasil-OCDE.
 
Segundo Guedes, o Brasil está atrasado no ingresso ao grupo, que reúne as economias mais industrializadas do planeta e recomenda políticas públicas para os países-membros.
 
“O processo de acessão à OCDE é longo e pode ter algum tempo pela frente. O Brasil está atrasado, nos interessa receber influência favorável da OCDE. E é importante para a OCDE que o Brasil entre, é a maior potência verde do planeta”,
 
declarou o ministro no evento de abertura do encontro, que vai até 6ª feira, 24.06, e reúne representantes da OCDE e de diversos países latino-americanos.
 
Segundo o ministro, a entrada do Brasil na OCDE é prioridade do governo, que, nas palavras dele, busca promover uma agenda de integração global.
 
“Desde o início do nosso governo, fizemos movimentos decisivos em direção à OCDE. Não é só a complementação de instrumentos. É um processo longo, que pode ter algum tempo pela frente. Mas o governo colocou como prioridade a integração global”,
 
disse.
 
“Grande democracia liberal”
 
No discurso, Guedes classificou o Brasil como uma “grande democracia liberal” e disse que o país tem contribuições importantes em termos de sustentabilidade ambiental.
 
“Somos parte decisiva da preservação ambiental. O mundo nos tem tratado como se fôssemos um problema. A OCDE olha para o Brasil como parte da solução da sustentabilidade. Temos a matriz energética mais limpa do mundo”,
 
destacou, sem detalhar dados.
 
No início de junho, a OCDE aprovou os “roteiros de acessão” do Brasil e de mais quatro países – Peru, Croácia, Bulgária e Romênia – ao grupo. Cada país terá o plano de adesão avaliado por comitês da OCDE ao longo dos próximos anos.
 
Apoio de emergentes
 
O ministro da Economia também destacou que os países emergentes pretendem usar o espaço que têm no G20 (grupo das 20 maiores economias do planeta) para fornecer apoio à OCDE. Segundo ele, Brasil, Índia e Indonésia aproveitarão o revezamento no comando do G20 nos próximos anos para traçar um “programa comum de apoio ao secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann”.
 
De acordo com Guedes, o Brasil pode ajudar a Europa a produzir energia limpa e ser um ator importante no fornecimento global de alimentos.
 
"O Brasil é parte da segurança energética da Europa. Vamos produzir energia limpa e renovável. O país é uma fronteira de investimentos, não só em atividades convencionais, mas fundamentalmente um ator decisivo na segurança energética e alimentar global”,
 
declarou.
 
Parcerias
 
Também presente à abertura do evento, o secretário-geral da OCDE afirmou que a adesão do Brasil representa uma oportunidade para o grupo, à medida que incluirá a maior economia da América Latina e um membro do G20. Cormann destacou que o Brasil está alinhado com 121 dos 229 instrumentos legais da OCDE e tem sido um “parceiro-chave para a organização”. Atualmente, o Brasil tem status de parceiro do grupo.
 
Cormann destacou o papel do Brasil na proposta de reforma tributária global, que pretende instituir um imposto mínimo global sobre empresas multinacionais. Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, o secretário-geral afirmou que o Brasil e a América Latina sentem os efeitos do conflito, que afeta a economia de todo o planeta, mas cobrou que a região continue a fazer reformas para adequar-se às políticas da OCDE e agir contra a mudança climática.
 
“Esperamos que o impacto da guerra no Brasil seja negativo, como em todo o mundo. Conforme o Brasil e os países respondam ao desafio no curto prazo, não podemos perder de vista reformas estruturais de longo prazo”,
 
destacou.
 
“O mundo precisa urgentemente de ações mais ambiciosas a respeito da mudança climática”,
 
acrescentou.
 
Inicialmente previsto para comparecer à cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro não foi à solenidade de abertura da Semana Brasil-OCDE. Coube ao vice-presidente Hamilton Mourão representar o presidente da República.


Fonte: AGENCIA BRASIL. Chamada de capa e Subtítulo da Redação JF





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