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Economia e Finanças

22 de Junho de 2022 as 02:06:53



ANGRA 3 - Retomada das Obras é Tema de Debates na UERJ


 
Executivo da Eletrobras diz que pequenas obras já estão em andamento
 
A retomada da Usina Nuclear Angra 3, cujas obras recomeçam em agosto, foi um dos temas do 6º Seminário sobre Energia Nuclear: Aspectos Econômicos, Políticos e Ambientais, que começou nesta 3ª feira, 21.06, na UERJ Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
 
Organizado pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO) do Instituto de Geografia da UERJ e Casa Viva Eventos, com patrocínio da Eletronuclear, o seminário termina amanhã, 22.06.
 
Em sua exposição, o chefe do Departamento de Controle de Bens e Serviços da Eletronuclear, Jean Campelo Brunswick, que até 20.06, desempenhou a função de superintendente de Gerenciamento de Empreendimentos, disse que a empresa está desenvolvendo o Plano de Aceleração da Linha Crítica, que deverá se estender até a contratação do Epecista, de modo que não se perca tempo e se mantenha o cronograma de entrada comercial da usina, estimado para fevereiro de 2028.
 
“Isso é o que está sendo considerado hoje pela Eletronuclear”,
 
afirmou Jean Campelo Brunswick.
 
Mobilização
 
Brunswick disse à Agência Brasil que o Plano de Aceleração do Caminho Crítico de Angra 3 está começando. A assinatura de contrato com o consórcio formado por Ferreira Guedes, Matricial e Adtranz, que permitirá a retomada das obras da usina nuclear Angra 3, foi em fevereiro deste ano, e o consórcio está, no momento, mobilizando pessoal e iniciando pequenas obras no canteiro.
 
A previsão é que já entre com concreto em agosto e, a partir daí, ocorra efetivamente a retomada da obra, acrescentou Brunswick. A conclusão da superestrutura de concreto do edifício do reator de Angra 3 é considerada como um marco importante “porque é uma efetiva retomada”. Ele ressaltou, entretanto, que as obras já foram retomadas, a partir da contratação do consórcio liderado pela Ferreira Guedes.
 
Em 2015, quando as obras foram paralisadas, com 65% delas já concluídas, tinham sido gastos R$ 7,8 bilhões na usina.
 
“A gente vai passar desses 65% para 100%, em 2028”,
 
disse o executivo da Eletronuclear, que não soube precisar o montante de investimentos que ainda será aplicado no projeto.
 
O consórcio realiza algumas obras de infraestrutura que as próprias empresas vão usar, como vestiário e refeitório, além de trabalhar na central de concreto que vai ser usado no edifício do reator.
 
Na fase atual, entre 99% e 100% da mão de obra contratada serão nacionais.
 
“Porque mão de obra estrangeira é muito específica e, normalmente, está associada a algum tipo de trabalho de um componente nuclear ou alguma estrutura mais específica. Vai ser pontual, pelo menos nessa fase. Hoje, é 100% nacional o que está lá”.
 
Próximo passo
 
Segundo Brunswick, o próximo passo será a contratação do Epecista, ou projetista, fornecedor e construtor, simultaneamente. Este foi o modelo definido pelo BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para a retomada de Angra 3.
 
Na verdade, será uma empresa ou consórcio que finalizará as obras civis e a montagem eletromecânica da usina, o que ocorrerá por meio de contrato de EPC (sigla em inglês para engenharia, gestão de compras e construção).
 
Nessa fase, será contratada também mão de obra estrangeira, porque são diversos componentes, muitos dos quais, importados e que têm assistência da Framatome, um dos principais líderes mundiais no setor da energia nuclear, cuja participação é significativa na etapa atual do Plano de Aceleração.
 
A previsão é que a contratação do Epecista ocorra por volta de 2024.
 
“Quem entrar vai ter que fazer o restante das obras civis, a montagem eletromecânica e o comissionamento”,
 
destacou Brunswick. Ele disse que a privatização da Eletrobras não altera em nada a operacionalização das usinas nucleares Angra 1 e 2.
 
De acordo com Brunswick, o que muda é que, antes, a usina estava sob controle da Eletrobras e que agora, a ex-holding do setor elétrico passa a ser uma investidora do projeto.
 
“Do ponto de vista prático, não muda, porque o estudo de modelagem do BNDES continua, vai ter a licitação do mesmo jeito.”
 
O que muda é a questão da fonte de recursos, que passa a ser da nova holding Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), criada pelo governo federal, que vai abrigar ativos de Eletronuclear e Itaipu Binacional, explicou. “Não afeta o cronograma de Angra 3 de modo algum”,
 
concluiu.


Fonte: AGENCIA BRASIL.





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