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Saúde

Quarta-Feira, Dia 12 de Maio de 2021 as 03:05:20



ASTRAZENECA Ministério da Saúde suspende vacinação de gestantes


Morte de uma gestante após a vacinação, leva o ministério da Saúde a suspender a vacinação de gestantes com AstraZeneca
 
Após a ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária orientar a suspensão da vacinação de gestantes com o imunizante Oxford/AstraZeneca, o Ministério da Saúde confirmou nesta 3ª feira, 11.05, a suspensão para este segmento e para puérperas com o imunizante da marca.
 
No caso das vacinas Coronavac e da Pfizer, o Ministério autoriza o uso apenas nos casos de mulheres com comorbidades. Aquelas que não apresentarem condições de saúde enquadradas nesta categoria não deverão ser imunizadas.
 
Mesmo com a decisão, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância das vacinas, inclusive da Oxford/AstraZeneca.
 
“Quero reiterar a confiança na segurança e eficácia nestas vacinas. Todo programa de vacinação é coordenado por uma equipe técnica com suporte de câmara técnica dos mais renomados especialistas do Brasil”,
 
disse.
 
Morte de Gestante
 
A medida anunciada hoje ocorreu após a pasta ter sido informada na última 6ª feira, 07.05, do episódio de uma gestante que teria morrido após ter recebido a vacina Oxford/AstraZeneca.
 
Contudo, em entrevista coletiva nesta 3ª feira, representantes do Ministério e especialistas do comitê do Programa Nacional de Imunizações (PNI) alertaram que o caso está em investigação e ainda não foi confirmada se a causa  do óbito está relacionada ao imunizante.
 
“Ficamos chateados com essa perda. Mas ainda não está claro que a vacina tenha sido a causa desta trombose. Estamos examinando detalhes de todo o prontuário para que a gente chegue a uma conclusão e esclareça a todos. Por isso mesmo que estamos esperando exames para orientarmos de uma forma tranquila”,
 
declarou o professor titular da USP e diretor do Laboratório de Imunologia do Incor, Jorge Kalil.
 
Kalil contou que a orientação do comitê de especialistas para iniciar a vacinação de gestantes e puérperas se deveu ao fato de que estava havendo aumento do número de mortes por covid-19 dentro deste grupo e que, diante do cenário epidemiológico, os benefícios superavam os riscos.
 
O secretário de atenção primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, explicou que a avaliação entre riscos e benefícios é comum em um processo de vacinação, ainda mais em um momento como o da pandemia, com novos imunizantes.
 
“Ainda não há estudos de alto nível de evidências. Mas a gente nota um aumento grande de óbitos [de gestantes]. Este cenário fez com que o PNI [Programa Nacional de Imunização] tenha decidido por unanimidade pelos estudos e cenário epidemiológico que o risco-benefício favorecia a imunização”,
 
comentou o secretário.
 
A coordenadora do PNI, Francieli Fantinato, informou que ainda não foi definido protocolo para o caso das gestantes e puérperas que tomaram a primeira dose. Uma nota técnica deverá ser divulgada até o fim da semana. Enquanto isso, a orientação é que essas não recebam a segunda dose.
 
Ela acrescentou que a orientação pode ser revista diante das conclusões da investigação sobre o caso da gestante morta e do avanço dos casos e mortes da pandemia.
 
“À luz do cenário epidemiológico essa orientação pode ser alterada”,
 
sublinhou.


Fonte: AGENCIA BRASIL.





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