O Ibovespa, neste momento, tem possibilidade maior de abrir em alta, seguindo os futuros em Wall Street e as principais bolsas européias, que sobem com a vitória de Barack Obama nas eleições presidenciais nos EUA sobre o seu oponente, o republicano Mitt Romney, dando um fim às incertezas políticas no país.
Obama obteve vitória tanto no colégio eleitoral quanto no voto popular. Na visão dos investidores, a vitória do democrata pode significar a continuidade das políticas de relaxamento quantitativo pelo Federal Reserve.
Na Europa, o parlamento grego se prepara para votar novas medidas de austeridade no valor de € 13 bilhões, que são necessários para o recebimento de mais parcelas do pacote de resgate do país.
Na Ásia, as bolsas fecharam sem tendência definida em dia de agenda vazia na região. O Nikkei, o Hang Seng e o Shangai Composite terminaram com variações de -0,03 %, +0,71% e 0,01%, respectivamente.
O Ibovespa terminou o último pregão com forte alta de 2,15%, em um rali de expectativas por uma vitória de Obama. O índice brasileiro acumula agora alta de 4,19% no mês, 4,77% no ano e 0,44% em 12 meses.
No último dado disponível, a Bovespa teve entrada de capital externo de R$ 225,7 milhões no último dia 1º, após ter registrado saída de R$ 1,2 bilhão em outubro.
Na agenda da semana teremos: no Brasil, IGP-DI/FGV (inflação ao consumidor) e utilização da capacidade instalada (07.11); nos EUA, crédito ao consumidor (07.11), balança comercial e dados sobre seguro desemprego (08.11), e índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan e estoques no atacado (09.11); na China, índice de preços ao consumidor (08.11), e produção industrial e vendas no varejo (09.11).
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