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Economia e Finanças

Terça-Feira, Dia 16 de Agosto de 2022 as 22:08:30



TETO DO ICMS pode ser revisto se estados perderem receita, afirmou Guedes


 
Teto do ICMS pode ser revisto se estados perderem receita,
afirmou Paulo Guedes em audiência de conciliação no STF, na qual confessou que a falta de reajuste na tabela do IR financia a redução da arrecadação estadual de ICMS
 
A equipe econômica poderá rever o teto do ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços, caso os estados provem perda de arrecadação, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta 3ª feira, 16.08. Ele participou de audiência de conciliação entre estados e a União, promovida pelo ministro Gilmar Mendes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal.
 
A participação de Paulo Guedes não estava prevista na agenda oficial. Durante o discurso, o ministro disse que as unidades da Federação continuam com o caixa cheio e que eventuais perdas de receita com a fixação do teto do ICMS poderão resultar numa revisão da proposta.
 
"Vamos ver o saldo antes de a gente brigar. É extraordinariamente sábia a decisão do ministro Gilmar [Mendes]. Vamos ver os números? Se os números mostrarem que houve aumento de arrecadação forte, apesar da redução das alíquotas, então segue o jogo. Se, ao contrário, mostrar que houve prejuízo à Federação, eu mesmo vou ficar envergonhado e vou querer rever",
 
declarou Guedes.
 
“Ninguém sacrificou [os gastos em] saúde e educação”,
 
continuou.
 
Em junho, o Congresso aprovou a fixação do teto do ICMS de 17% a 18% sobre combustíveis, energia elétrica, transportes e comunicações. O Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), que representa as Secretarias Estaduais de Fazenda, rechaça a versão do governo e alega que as unidades da Federação perderão R$ 92 bilhões por ano com o teto.
 
Tabela do IR sem reajuste, a fonte de financiamento
 
Segundo Guedes, a redução de impostos indiretos (que incidem sobre o consumo), como o ICMS está sendo compensada pela falta de correção da tabela do Imposto de Renda, cuja receita é partilhada com estados e municípios.
 
“A arrecadação de Imposto de Renda está subindo bastante, o que acaba equilibrando a balança”,
 
declarou.
 
Repasse de ganhos
 
O ministro da Economia voltou a afirmar que as desonerações em vigor neste ano visam a repassar para a população a arrecadação extraordinária com a recuperação da economia.
 
“Além do ICMS, reduzimos impostos como o IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados]. [Mesmo assim], estamos com um [resultado] fiscal muito forte, nunca foi tão forte”,
 
declarou.
 
 
Guedes negou existir qualquer conflito entre a União e os estados. Lembrou que, nos últimos anos, o governo federal fechou um acordo em relação à Lei Kandir, transferiu cerca de R$ 11 bilhões da cessão onerosa do pré-sal aos governos locais e concedeu um pacote de ajuda durante a pandemia de covid-19.
 
“Todo mundo deve ter uma posição mais confortável hoje. Agora, começam a se acumular distorções, como o piso da enfermagem, que talvez se torne insustentável para os municípios em algum momento”,
 
concluiu Guedes. Sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no início do mês, o piso estabeleceu salário mínimo de R$ 4.750 para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. O presidente vetou um artigo que previa reajuste anual pelo INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor.


Fonte: AGENCIA BRASIL.





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