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Economia e Finanças

08 de Setembro de 2015 as 14:09:42



BOLETIM FOCUS - Avaliação pelos Analistas de Investimentos do BB BI


 
Focus: para 2015, IPCA “de lado”, taxa Selic igual e PIB baixou;
e para 2016, IPCA subiu, taxa Selic idêntica e PIB recuou.
 
 
O relatório semanal Focus do Banco Central, com as projeções de mercado (mediana), registrou as seguintes movimentações em comparação com a semana anterior: o IPCA quase inalterado a 9,29% (9,28% antes) para 2015 (limite superior em 6,50%) e aumentou a 5,58% (5,51% antes) para 2016; o PIB declinou a -2,44% (-2,26% antes) para 2015 e desceu a -0,50% (-0,40% antes) para 2016; e a taxa Selic permaneceu em 14,25% a.a. para 2015 e em 12,00% a.a. para 2016.
 
Considerações:
 
- O PIB prosseguiu em tendência declinante, pela oitava semana seguida para 2015 e pela quarta semana consecutiva para 2016. 
- O IPCA praticamente não se modificou para 2015, contudo, denotou ascensão para 2016. Muito provavelmente, a expectativa do dólar para o final 2016, que ascendeu de R$3,60 para R$3,70, foi computado no modelo adotado pelos agentes.
- A taxa Selic permaneceu estacionada em 14,25% a.a. para 2015 e em 12,00% a.a. (mediana) para 2016.
 
Vale ressaltar que a taxa de câmbio (fim de período) subiu tanto para 2015, quanto para 2016.
 
No panorama doméstico, o investimento direto no País (ex-IED), com a nova metodologia empregada pelo Banco Central, somou US$36,9 bilhões de janeiro a julho de 2015, ante US$55,4 bilhões no mesmo período em 2014, ou seja, recuo de US$18,5 bilhões (-33,3%).
 
Já o déficit em conta corrente acumulou US$44,1 bilhões de janeiro a julho de 2015, versus saldo negativo de US$58,3 bilhões no mesmo período em 2014, ou seja, redução de US$14,2 bilhões (-24,4%). Logo, a necessidade de financiamento externo (NFE) passou a mostrar elevação de US$4,3 bilhões ao longo deste ano.
 
No cenário internacional, o CDS (Credit Default Swap) de 5 anos – derivativo que o mercado financeiro utiliza como medida de risco-país – atingiu 382 pontos-base, no maior patamar desde 11 de março de 2009, com alta de 181 pontos-base no ano (201 pontos-base em 31/12/2014) e de 31 pontos-base em setembro (351 em 31/08/2015).
 
Portanto, no momento, ambos os indicadores pressionaram para cima essas expectativas da cotação do dólar para o final do ano.
 
Em relação ao cenário externo, neste momento, os agentes dissiparam a desaceleração da economia chinesa, mantendo a trégua da semana anterior. Além disto, o mercado seguiu acreditando cada vez mais que o Fed não subirá a taxa de juros dos EUA em sua decisão de 17 de setembro próximo, postergando a visão que esta alta poderá ocorrer tão somente em dezembro de 2015.
 
O Copom decidiu, no dia 2 de setembro de 2015, manter a taxa básica de Juros (Selic) em 14,25%a.a., por unanimidade e sem viés, após sete elevações consecutivas, que tiveram início em 29 de outubro de 2014, quando estava em 11,00% a.a. Em seu comunicado, o órgão citou:
 
“Avaliando o cenário macroeconômico, as perspectivas para a inflação e o atual balanço de riscos, o Copom decidiu, por unanimidade, manter a taxa Selic em 14,25% a.a., sem viés. O Comitê entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a  meta no final de 2016”.
 
A próxima decisão do comitê está marcada o dia 21 de outubro de 2015.
 


Fonte: BB BANCO DE INVESTIMENTOS





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