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Economia e Finanças

15 de Junho de 2015 as 16:06:56



RELATÓRIO FOCUS - Mercado financeiro prevê inflação de 8,79% em 2015


Mercado financeiro prevê inflação de 8,79% este ano, informa Banco Central
 
A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação subiu pela nona semana seguida. Desta vez, a estimativa para o IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo passou de 8,46% para 8,79%, este ano.
 
Para 2016, a estimativa de inflação segue em 5,50%.
 
As estimativas são apresentadas no Boletim Focus, publicação semanal consolidada pelo BC Banco Central, com base em projeções de instituições financeiras para os principais indicadores da economia.
 
A expectativa de mais inflação veio depois da divulgação do IPCA pelo IBGE, na última semana. O índice em maio ficou acima da expectativa do mercado financeiro, que previa 0,55%. No mês passado, o IPCA ficou em 0,74%. A inflação acumulada em 12 meses chegou a 8,47%, a maior desde dezembro de 2003, quando registrou 9,3%
 
A inflação este ano deve estourar o teto da meta que é 6,5%. O próprio BC reconhece que não deve entregar a inflação na meta este ano, ao projetar o IPCA em 7,9%.
 
Para tentar frear a alta dos preços, o Copom Comitê de Política Monetária do BC tem elevado a taxa básica de juros, a Selic. No último dia 3, o Copom Comitê de Política Monetária do BC elevou a Selic pela sexta vez seguida para 13,75% ao ano. Com o reajuste, a Selic retornou ao nível de janeiro de 2009. Para as instituições financeiras, a Selic vai chegar ao final de 2015 em 14% ao ano.
 
A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
 
Embora ajude no controle dos preços, o aumento da taxa Selic prejudica a economia, que atravessa um ano de recessão, com queda na produção e no consumo.
 
A expectativa das instituições financeiras para a retração da economia, este ano, passou de 1,30% para 1,35%. Essa é a quarta piora seguida na estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Para o próximo ano, a projeção de crescimento passou de 1% para 0,9%. Na avaliação do mercado financeiro, a produção industrial deve ter uma queda de 3,20%, este ano e crescimento de 1,6%, em 2016.
 
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi alterada de 7,05% para 7,08%, este ano. Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 6,88% para 6,94%, em 2015. A estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) subiu de 8,35% para 8,39%, este ano.
 
A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,20, ao final de 2015, e em R$ 3,30, no fim de 2016.


Fonte: Agência Brasil





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