Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Economia e Finanças

11 de Maio de 2016 as 12:05:41



GASTO PÚBLICO Transferência de renda cresceu em 2015


Gasto público com transferência de renda cresceu em 2015
 
 
A maior parte dos gastos públicos do governo federal em 2015 foi com transferência de renda para famílias. O dinheiro usado representa 48% das despesas, segundo cálculo do Relatório de Análise Econômica dos Gastos Públicos Federais, divulgado em 10.05 pelo Ministério da Fazenda.
 
Entre 2006 e 2015, o gasto público federal em percentual do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos por um país) cresceu 2,9 pontos percentuais, de 16,7% do PIB para 19,6% do PIB. As transferências de renda às famílias também cresceram. O governo incluiu no cálculo o pagamento de benefícios da Previdência Social, subsídios, além de desonerações.
 
Em 2006, as transferências chegavam a 8,3% do PIB. Entre 2007 e 2012, oscilaram entre 8% do PIB e 8,5% do PIB. Em 2013, ficaram em 8,7% do PIB e, no ano seguinte, atingiram 9% do PIB. Por fim, em 2015, ficaram em 9,4% do PIB.
 
A despesa com transferência de renda cresceu entre 2006 e 2015. Os gastos com benefícios da Previdência Social aumentaram de 6,9% do PIB para 7,4% do PIB. As despesas com renda mensal vitalícia passaram de 0,5% do PIB para 0,7% do PIB. Os gastos com abono e seguro desemprego foram de 0,6% do PIB para 0,8% do PIB em nove anos. Por fim, a despesa com Bolsa Família passou de 0,3% do PIB para 0,4% do PIB.
 
Além das transferências, os principais gastos federais são com despesas correntes e pessoal. Despesas correntes reúnem o dinheiro disponível para a execução do custeio de suas políticas. No ano passado, elas responderam por 27% do gasto público. O gasto com pessoal, que são despesas com mão de obra no serviço público, representaram 20% do total.
 
Segundo o relatório,
 
“a análise da evolução das despesas públicas mostra que a tendência do crescimento foi direcionada para as transferências de renda às famílias e algumas despesas de custeio atípicas, mais notadamente a compensação da desoneração da folha ao INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], o auxílio da CDE [Conta de Desenvolvimento Energético] e o pagamento de subsídios”.
 
O governo afirma, no documento, que o crescimento decorrente desses itens atípicos foi revertido com ações adotadas em 2015.
 
O secretário de Polícia Econômica do Ministério da Fazenda, Manoel Pires, atribuiu o aumento do gasto público também a uma rigidez no Orçamento em função das despesas obrigatórias.
 
"Os gastos obrigatórios saíram de 12,3% do PIB para 15,6% do PIB de 2003 a 2015. As despesas discricionárias [que são opcionais] cresceram bem menos, de 2,8% do PIB para 3,9% [no mesmo período]",
 
afirmou. Ele defendeu a necessidade de debate sobre as despesas obrigatórias, com destaque para a Previdência.
 
O secretário reconheceu, ainda, que parte do aumento de gastos em 2015 deveu-se ao desembolso do governo para quitar os atrasos em repasses a bancos públicos e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS). No fim do ano passado, o governo pagou R$ 72,4 bilhões para quitar esses débitos.


Fonte: AGENCIA BRASIL





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
30/08/2012
Governo Federal anuncia medidas de estímulo ao investimento e ao consumo
 
30/08/2012
SALÁRIO MÍNIMO vai para R$ 670,95, em 2013
 
COPOM reduz taxa Selic para 7,5% ao ano, desesperança dos Financistas. 29/08/2012
COPOM reduz taxa Selic para 7,5% ao ano, desesperança dos Financistas.
 
BB INVESTIMENTOS - Liderança no ranking de bancos coordenadores de oferta de ações no Brasil. 29/08/2012
BB INVESTIMENTOS - Liderança no ranking de bancos coordenadores de oferta de ações no Brasil.
 
29/08/2012
COPOM divulga hoje nova taxa SELIC: analistas de mercado estimam que será de 7,5% ao ano.
 
29/08/2012
ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS - Queda anual de 0,4%
 
29/08/2012
PREVIDÊNCIA SOCIAL - Estimativa de déficit de R$38 bilhões até o final de 2012.
 
28/08/2012
BANCOS - Dados Contábeis desvelados pelo DIEESE nas Negociações salariais em curso
 
28/08/2012
BB & CAIXA - R$ 64 bi em crédito na economia no 2º trimestre/2012
 
28/08/2012
MANIPULAÇÃO DE JUROS - Acordos judiciais bilionários nos EUA
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites