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Economia e Finanças

28 de Novembro de 2016 as 18:11:31



RELATÓRIO FOCUS - Cenário favorecido pela dissipação do “Efeito Trump”


RELATÓRIO FOCUS de 28.11.2016
 
Hamilton Moreira Alves, CNPI-T
Wesley Bernabé, CNPI
 
Cenário consistente, favorecido pela dissipação do “Efeito Trump”
 
 
No relatório semanal Focus do Banco Central, que traz a mediana das projeções de mercado, passado o primeiro impacto da eleição inesperada do candidato republicano para a presidência dos EUA, Donald John Trump, não prosseguiu a deterioração do cenário pelos agentes.
 
Tão somente duas alterações despertaram maior interesse: no curto prazo, a elevação da taxa de câmbio para o final de 2016; e, no longo prazo, a continuidade do paulatino recuo do crescimento para 2017.
 
Em relação as demais variáveis, nenhuma mudança significativa foi verificada. Ou seja, foi dissipada aquela percepção inicial de maior desconfiança do mercado em relação à diversas questões envolvendo declarações que Trump proferiu ao longo de sua campanha.
 
Refletindo isto, também, nos “mercados de risco”, os índices acionários em Nova York, Dow Jones e S&P500, renovaram recordes históricos na semana passada, assim como, domesticamente, o Ibovespa retornou e firmou-se acima da casa dos 60 mil pts.
 
Enfim, no momento, está sendo ratificado que, historicamente, o mercado nos EUA prefere a vitória de um candidato do partido republicano, em detrimento de um candidato do partido do democrata.
 
 
Ciclo monetário
 
As preocupações com o triunfo de Trump levaram os investidores e o Banco Central brasileiro a adotarem uma postura um pouco mais cautelosa. Vale lembrar que duas semanas atrás a projeção da taxa Selic foi ajustada de 13,50% a.a. para 13,75% a.a. para 2016, sendo mantida neste patamar agora, bem como a estimativa para o final de 2017 permaneceu em 10,75% a.a.
 
Ou seja, a visão dos investidores não continuou a se corroer, pelo contrário, permanceceu a expectativa de continuidade do ciclo de afrouxamento da política monetária pelo Banco Central, mesmo que em menor magnitude, na decisão do Copom, nesta próxima 4ª feira, 30.11. 
 
A depender dos indicadores futuros de inflação doméstica e prosseguindo o alívio externo, existe possibilidade concreta até de uma maior redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Copom já em sua primeira reunião do próximo ano, nos dias 10 e 11 de janeiro de 2017.
 
 
PIB cedeu.
 
A revisão pelo governo para baixo da estimativa de crescimento para 2017, de 1,6% para 1,0%, na semana passada, se alinhando à perspectiva do Banco Central, contribuiu para perfazer a sexta semana seguida de gradual decaimento, com uma leve correção, diminuindo agora para 0,98%, de 1,00% anterior.
 
Câmbio subiu no curto prazo mas inflação não sofreu correção no longo prazo. A taxa de câmbio subiu de R$3,30 para R$3,35 para este ano, mas, sem estresse. Ademais, o Banco Central interveio na casa de R$3,50 no mercado à vista, para conter a volatilidade.
 
Para 2017, ficou em R$3,40. Já o IPCA do próximo ano ficou inalterado em 4,93%, apoiando a visão que a tendência da trajetória do dólar no médio e longo prazos poderá ser cadente.
 
 
Síntese
 
* O IPCA para 2016 baixou para 6,72%, de 6,80%, e não se alterou de 7,93% para 2017.
A taxa Selic preservou-se em 13,75% a.a. para 2016 e em 10,75% a.a. para 2017.
A taxa de câmbio subiu a R$3,35 para 2016 (R$3,30 antes) e parou em R$3,40 para 2017.
O PIB para 2016 arrefeceu pela oitava semana seguida, para -3,49%, versus -3,40% antes. Para 2017, registrou leve recuo, para +0,98%, de +1,00% anterior.
O CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN) fechou aos 307 pts na 6ª feira, 25.11, com recuo de 5 pts em relação aos 312 pts do final da semana anterior
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do RELATÓRIO FOCUS, de 28.11.2016, em estudo elaborado por Hamilton Moreira Alves, CNPI-T, Wesley Bernabé, CNPI, ambos do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T, e Wesley Bernabé, CNPI, do BB Investimentos





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