Pesquisa IBGE revela estabilidade em março/2015 nos números da população ocupada e com carteira assinada. A massa dos rendimentos reais médios caiu 3,0%.
A taxa de desocupação em março de 2015 foi estimada em 6,2% para o conjunto das seis regiões metropolitanas investigadas, ficando estável frente a fevereiro último (5,9%). No confronto com março de 2014, a taxa ficou 1,2 ponto percentual maior (passou de 5,0% para 6,2%).
População Desocupada: estável
A população desocupada (1,5 milhão de pessoas) não apresentou variação frente a fevereiro. Em relação a março de 2014, o quadro foi de elevação (23,1%, mais 280 mil pessoas).
População Ocupada: estável
A população ocupada foi estimada em 22,8 milhões para o conjunto das seis regiões, refletindo estabilidade nas análises mensal e anual.
Trabalhadores com carteira assianda: estável
O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável tanto na comparação mensal quanto na anual.
Rendimento Real Médio dos Trabalhadores: -2,8%
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.134,60 em março/2015. O resultado é 2,8% menor que o registrado no mês anterior (R$ 2.196,76) e 3,0% inferior ao obtido em março de 2014 (R$ 2.200,85).
Massa Salarial: -3,0%
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 49,3 bilhões em março de 2015, registrando queda de 3,0% em relação a fevereiro último. Na comparação anual esta estimativa caiu 3,8%.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 50,1 bilhões), estimada em fevereiro de 2015, variou -2,6% no mês e -3,1% no ano.
A Pesquisa Mensal de Emprego é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
Comportamento de cada Região
Regionalmente, a taxa de desocupação da ´população economicamente ativa aumentou no Rio de Janeiro, onde passou de 4,2% em fevereiro para 4,8% em março, e ficou estável nas demais regiões. Na comparação com março de 2014, em São Paulo a taxa não se alterou significativamente. Em Salvador, passou de 9,2% para 12,0%; em Recife, de 5,5% para 8,1%; em Porto Alegre, de 3,2% para 5,1%; no Rio de Janeiro, de 3,5% para 4,8% e em Belo Horizonte, de 3,6% para 4,7%.
A publicação completa da pesquisa pode ser acessada na página a seguir: