Crise antropológica não coloca o homem no centro das prioridades, mas o consumo e os interesses econômicos, entende o Papa
O papa Francisco criticou neste domingo, 21.06, a exclusão dos pobres e dos doentes da sociedade, um fenômeno que se deve, na sua opinião, a uma “crise antropológica” para a qual é preciso desenvolver anticorpos.
“A exclusão dos pobres e a dificuldade dos indigentes para receber assistência e medicamentos necessários é uma situação que, lamentavelmente, ainda está presente nos dias de hoje”,
afirmou o pontífice.
Para o Papa, houve grandes avanços na medicina e na assistência social, mas houve também a disseminação de uma cultura de desprendimento, resultado de uma crise antropológica que não coloca o homem no centro das prioridades, mas sim o consumo e os interesses econômicos.
As declarações do Papa foram dadas durante visita à Igreja da Pequena Casa da Divina Providência de Turim, no norte da Itália, que presta assistência a pessoas pobres e doentes.