Diário do Mercado
Mercado aguarda PIB a China e votação na Grécia
MERCADOS
Bolsas no Exterior
Na Ásia os mercados fecharam sem direção definida em dia de agenda pouco relevante na região. Os investidores aguardam o resultado do PIB do segundo trimestre da economia chinesa, que será divulgado hoje à noite.
Na Europa as bolsas fecharam em alta, depois de passarem por muita volatilidade, alternando entre perdas e ganhos. Os investidores aproveitaram para realizar os lucros de ontem enquanto aguardam a votação das reformas na Grécia, prevista para amanhã.
A produção industrial, que cresceu abaixo do esperado, também foi fator que “segurou” os mercados. O índice europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,46%, Frankfurt avançou 0,28% e Milão teve queda de 0,30%.
Nos EUA os agentes interpretaram como boa a notícia de queda das vendas de varejo, já que a alta das taxas de juros vai ficando para o final do ano. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,42% e o Nasdaq, em alta de 0,66%. O S&P-500 fechou em alta de 9,35 pontos (0,45%), em 2.108,95 pontos.
Bolsa no Brasil
Por aqui, o Ibovespa abriu em queda, com realização de lucros, mas sem forte pressão vendedora. A partir da abertura de Nova York, o índice virou para alta, puxada principalmente por Petrobras, que acompanhou o aumento das cotações do contrato futuro de petróleo no mercado internacional.
Na ponta de baixo estiveram as empresas do setor de siderurgia e mineração, prejudicas por mais um recuo no preço do minério de ferro na China, e também por realização de lucros após a alta de ontem. O destaque de baixa, ficou por conta dos papéis da Gerdau, que anunciou uma reestruturação de suas unidades e a compra de fatias em controladas em uma transação de R$ 1,986 bilhão.
No final, o Ibovespa fechou o dia aos 53.239 pontos, em alta de 0,23%. Na mínima, marcou 52.653 pontos e, na máxima, 53.416 pontos (+0,56%). O giro financeiro total foi de R$ 5,153 bilhões, abaixo da média mais uma vez.
Capitais Externos na BMF Bovespa
No último dado disponível, a Bovespa teve ingresso de capital externo de R$ 12,977 milhões no dia 10, quando o Ibovespa subiu 1,56% e o giro total foi de R$ 5,56 bilhões. O saldo de recursos externos em julho é de R$ 152,6 milhões e no ano o superávit é de R$ 19,596 bilhões.
Na BM&F, os contratos de juros futuros caíram na ponta longa, mantendo-se estáveis na ponta curta. O DI para janeiro de 2018 perdeu 4 bps, e o de janeiro de 2019, 3 bps.
INDICADORES
No Brasil, as vendas no varejo recuaram 0,9% em maio, ante previsão de queda de 0,1%. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 4,5%, ante previsão de 3,65%. Nos Estados Unidos, as vendas no varejo caíram 0,3% em junho ante maio, abaixo do consenso de alta de 0,2%. Na Zona do Euro, a produção industrial (maio) caiu 0,4%, ante previsão de alta de +0,2%.
AGENDA DA SEMANA
Terça-feira: Vendas no varejo (Junho) dos Estados Unidos, Brasil e China, Reunião Política Monetária Japão, produção industrial (junho) da China e zona do euro, PIB do 2º trimestre da China, pesquisa de crédito do BCE do 2T;
Quarta-feira: produção industrial (junho) dos EUA;
Quinta-feira: BCE (taxa de juros);
Sexta-feira: IPC (junho) dos EUA e vendas de varejo (junho) do Reino Unido
Confira no anexo o relatório completo sobre o comportamento o mercado em 14.07.2015, elaborado por FÁBIO CESAR CARDOSO, analista de investimentos do BB INVESTIMENTOS