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Economia e Finanças

21 de Agosto de 2015 as 12:08:42



AJUSTE ECONÔMICO - Rigidez da política monetária repercute nas 5 regiões do País, diz Bacen


Ajuste econômico é essencial para inflação ficar na meta em 2016, diz BC
 
 
O processo de ajuste do governo na economia influenciou negativamente a atividade econômica no curto prazo, informou o Banco Central (BC), no Boletim Regional, divulgado na 6ª feira, 21.08.
 
O documento também cita também – como influência negativa na atividade econômica -  eventos não econômicos como, por exemplo, a Operação Lava Jato.
 
No entanto, o BC destaca que o ajuste, com corte de gastos e elevação da taxa básica de juros, é necessário para consolidar a “convergência da inflação para a meta no final de 2016”. A meta da inflação é 4,5%, com limite superior de 6,5%.
 
Para tentar trazer a inflação para a meta, o BC elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes seguidas. A promessa do Banco Central é entregar a inflação na meta somente em 2016. Segundo o BC, os efeitos de elevação da Selic levam tempo para aparecer.
 
No boletim, o BC diz que o
 
“cenário – caracterizado pela perseverança na rigidez da condução da política monetária [elevações da taxa básica de juros, a Selic] e por patamares historicamente reduzidos de índices de confiança de empresários e consumidores – repercute na trajetória das economias das cinco regiões geográficas do país”.
 
Região Norte
 
No Norte, diz o boletim, há resultados desfavoráveis registrados no comércio, na indústria e no setor externo. O Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR-N) recuou 1,2% no trimestre encerrado em maio, em relação ao finalizado em fevereiro. Em 12 meses encerrados em maio, o indicador recuou 0,8%.
 
Nordeste
 
Segundo o boletim, o desempenho da economia do Nordeste foi sensibilizado, no trimestre encerrado em maio, pela perda de dinamismo do comércio e pela recuperação modesta da atividade agropecuária, ainda prejudicada por condições meteorológicas irregulares.
 
Já o crescimento da indústria da região
 
“repercutiu, em grande parte, o efeito da base de comparação deprimida, em função da paralisação, na Bahia, da produção de derivados de petróleo e biocombustíveis em janeiro e fevereiro”.
 
O IBCR-NE decresceu 0,4% no trimestre, em relação ao encerrado em fevereiro, considerados dados dessazonalizados (ajustados para o período). Em 12 meses, o indicador cresceu 2,6%.
 
Centro Oeste
 
No Centro-Oeste, o BC avalia que o ritmo da atividade econômica segue em processo de acomodação, influenciado pelo impacto negativo das expectativas dos agentes econômicos sobre o desempenho das vendas do comércio e da indústria. Para o BC, essa dinâmica poderá ser intensificada com a redução na renda agrícola, influenciada pelo recuo das cotações internacionais de produtos primários.
 
O BC lembra que, nos últimos anos, a dinâmica da atividade econômica no Centro-Oeste foi impulsionada pelo desempenho da agropecuária, favorecido pela trajetória dos preços de importantes commodities (produtos primários com cotação internacional).
 
“Neste ano, o recuo nas cotações internacionais dos principais produtos agrícolas, ainda que contraposto ao aumento na produção de grãos e à depreciação cambial [alta do dólar], indica possível moderação na renda agrícola em 2015, com desdobramentos na atividade regional”,
 
acrescentou o BC. O índice da região recuou 0,7% no trimestre e subiu 0,4%, em 12 meses.
 
Sudeste
 
Segundo o boletim, a atividade econômica do Sudeste, com retrações nas vendas do comércio e na produção da indústria, manteve-se em trajetória de queda no trimestre encerrado em maio, com desdobramentos negativos sobre o mercado de trabalho.
 
O IBCR-SE recuou 1,2% no período, em relação ao trimestre finalizado em fevereiro, quando decrescera 0,3%, no mesmo tipo de comparação. Em 12 meses, o IBCR-SE contraiu 1,4%.
 
Região Sul
 
A economia do Sul apresentou relativa estabilidade no trimestre encerrado em maio, reflexo de retrações no comércio e na indústria, e de desempenhos favoráveis da agricultura e da balança comercial.
 
O IBCR-S decresceu 0,1% em relação ao trimestre finalizado em fevereiro, quando recuou 1,2%, no mesmo tipo de comparação. Em 12 meses, houve estabilidade.


Fonte: Agência Brasil e Banco Central





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