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Economia e Finanças

Quinta-Feira, Dia 10 de Setembro de 2015 as 12:09:54



INFLAÇÃO - IPCA desaba para 0,22% em agosto, equivalente a 2,67% ao ano


O IPCA caiu de 0,62%, em julho, para 0,22%. 
Projetadas para 12 meses, essas duas taxas representam inflação anual de 7,70%, em julho, e 2,67%, em agosto.
 
 
O IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de agosto variou 0,22% e ficou 0,40 ponto percentual (p.p.) abaixo do 0,62% registrado em julho e 0,03 p.p., aquém do 0,25% de agosto de 2014.
 
É o menor IPCA para os meses de agosto desde 2010, quando registrou 0,04%. Com isto o resultado do ano foi para 7,06%, bem mais do que os 4,02% de igual período de 2014. Em relação ao acumulado de janeiro a agosto, foi a taxa mais elevada desde 2003 (7,22%).
 
Período TAXA
AGOSTO de 2015
0,22%
Julho de 2015
0,62%
Agosto de 2014
0,25%
No ano 2015
7,06%
Acumulado nos 12 meses
9,53%
 
 
Nos últimos 12 meses, o índice situou-se em 9,53%, próximo aos 9,56% dos 12 meses imediatamente anteriores. 
 
De julho para agosto, vários itens ficaram mais baratos, com destaque para as passagens aéreas, cuja queda de 24,90% gerou contribuição de -0,11 p.p. no resultado do mês. Na região metropolitana de Belém a queda chegou a 40,20%, ficando com Goiânia (-15,12%) e Vitória (-15,79%) os resultados mais moderados. Observando os últimos 12 meses, o item acumula queda de 14,64%. Puxado pelas passagens aéreas, o grupo transportes ficou em -0,27%, o mais baixo resultado de grupo.
 
Grupo Variação (%) Impacto (p.p.)
Julho Agosto Julho Agosto
Índice Geral
0,62
0,22
0,62
0,22
Alimentação e Bebidas
0,65
-0,01
0,16
0,00
Habitação
1,52
0,29
0,24
0,04
Artigos de Residência
0,86
0,37
0,04
0,02
Vestuário
-0,31
0,20
-0,02
0,01
Transportes
0,15
-0,27
0,03
-0,05
Saúde e Cuidados Pessoais
0,84
0,62
0,09
0,07
Despesas Pessoais
0,61
0,75
0,07
0,08
Educação
0,00
0,82
0,00
0,04
Comunicação
0,30
0,14
0,01
0,01
 
 
 
Grupo Transportes
 
Em queda no grupo transportes, destacaram-se, ainda, automóveis usados (-1,03%), pneus (-1,00%), acessórios e peças (-0,96%). Em contraposição, subiram os preços da gasolina (0,67), do etanol (0,60%), do ônibus urbano (0,60%) e do automóvel novo (0,30%).
 
No caso da gasolina (0,67%), a pressão foi exercida, principalmente, por aumentos ocorridos nas regiões de Campo Grande (6,44%), Goiânia (3,59%), Curitiba (2,98%), Salvador (1,99%) e Vitória (1,00%). À exceção de Vitória, que apresentou queda de 1,71%, o etanol (0,60%) foi influenciado pelas mesmas regiões: Goiânia (9,47%), Campo Grande (9,12%), Curitiba (3,67%) e Salvador (2,67%).
 
Já o item ônibus urbano (0,60%) foi influenciado somente pelas tarifas da região metropolitana de Belo Horizonte, cuja alta de 7,10% se deu em consequência do reajuste de 9,68% que entrou em vigor a partir do dia 08 de agosto.
 
Alimentação e Bebidas
 
No grupo alimentação e bebidas (-0,01%), parte expressiva dos produtos pesquisados passou a custar menos de julho para agosto, destacando-se a batata-inglesa (-14,75%), o tomate (-12,88%) e a cebola (-8,28%), que, juntos, tiveram contribuição de -0,10 p.p. no índice do mês.
 
No grupo dos alimentos, considerando aqueles que subiram em agosto, os destaques foram a farinha de mandioca (4,40%) e o alho (2,74%).
 
 
Grupo Habitação
 
No grupo habitação (0,29%), a energia elétrica (-0,42%) se mostrou em queda, o que não ocorria desde março de 2014, quando ficou em -0,87%. O item refletiu a redução no PIS/COFINS na maioria das regiões pesquisadas, apesar do aumento nas contas de Belém, cuja variação de 3,69% decorreu do reajuste de 7,47% em 07 de agosto, e de Vitória, onde a variação de 1,62% se deu em consequência do reajuste de 2,52%, também em 07 de agosto.
 
Além da energia elétrica, o botijão de gás ficou mais barato em agosto (-0,44%) em função de quedas expressivas verificadas nas regiões de Recife (-4,27%), Campo Grande (-2,69%), Rio de Janeiro (-1,12%) e Fortaleza (-0,99%).
 
Por outro lado, outros itens do grupo habitação se apresentaram em alta, com destaque para a taxa de água e esgoto (1,07%), mão de obra pequenos reparos (0,84%), condomínio (0,71%), artigos de limpeza (0,49%) e aluguel residencial (0,40%).
 
A respeito da taxa de água e esgoto, a alta de 1,07% foi influenciada pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, cujas contas aumentaram 9,29% em função do reajuste de 9,98% ocorrido em primeiro de agosto, e de Vitória, onde as contas aumentaram 7,37%, refletindo parte do reajuste de 10,69% em vigor a partir do dia 08 de agosto.
 
Educação
 
Entre os grupos de produtos e serviços pesquisados, foi educação, com 0,82%, que registrou a mais elevada taxa no índice do mês, reflexo do resultado apurado na coleta realizada em agosto, a fim de captar a realidade do segundo semestre do ano letivo. Os cursos regulares tiveram variação de 0,78%, enquanto os cursos diversos (informática, idioma, etc.) apresentaram alta de 1,62%.
 
Despesas Pessoais
 
O grupo despesas pessoais, cuja alta de 0,75% é explicada, principalmente, pelos itens serviço bancário (2,65%), cabeleireiro (0,86%) e empregado doméstico (0,53%). Quanto aos demais grupos, os resultados foram: artigos de residência, com 0,37%, vestuário, com 0,20%, e comunicação, com 0,14%.
 
IPCA nas Regiões
 
Dentre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (0,47%) em virtude da alta de 3,02% nos preços dos combustíveis. O litro da gasolina ficou 2,98% mais caro e o do etanol, 3,67%. O menor índice foi registrado em Brasília (-0,16%), onde os as passagens aéreas, com queda de 23,40% e peso de 1,94%, geraram impacto de -0,45 p.p. no resultado do mês.
 
 
Região Peso Regional (%) Variação (%) Variação acumulada (%)
Julho Agosto Ano 12 meses
Curitiba
7,79
0,89
0,47
8,83
11,06
Salvador
7,35
0,30
0,41
6,63
8,91
Belém
4,65
-0,07
0,32
5,81
8,49
Fortaleza
3,49
0,27
0,32
7,06
9,51
Porto Alegre
8,40
0,81
0,28
7,79
10,34
Vitória
1,78
0,11
0,25
5,50
7,91
Campo Grande
1,51
0,52
0,25
6,61
10,17
São Paulo
30,67
0,79
0,24
7,38
9,75
Goiânia
3,59
0,85
0,23
6,67
10,18
Recife
5,05
0,68
0,18
7,10
9,03
Belo Horizonte
10,86
0,64
0,05
6,59
8,38
Rio de Janeiro
12,06
0,46
-0,02
6,68
9,70
Brasília
2,80
0,38
-0,16
5,02
8,09
Brasil
100,00
0,62
0,22
7,06
9,53
 
 
 
Perfil do Índice
 
O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange dez regiões metropolitanas, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e Brasília. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de julho a 27 de agosto de 2015 (referência) com os preços vigentes no período de 30 de junho a 29 de julho de 2015 (base).


Fonte: IBGE. Chamada de capa e subtítulos da Redação.





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