Futuros em Wall Street e bolsas na Europa caem.
Dado da China mantém em alta a aversão ao risco global. Semana do payroll.
O Ibovespa principiará declinante. Tanto os futuros dos índices em Nova York, como as principais bolsas na Europa navegam em baixa. Na China, os lucros industriais (A/A) caíram 8,8% em agosto, versus -2,9% (A/A) em julho, sendo a maior queda da série histórica com início em 2011.
EUA
Na última 6ª feira, 25.09, o número final do PIB 2T15 veio acima das expectativas e mostrou que o crescimento norte-americano prosseguiu pujante, corroborado, inclusive, pelo avanço do Consumo das Famílias, que também veio superior ao esperado. O dado reforçou o discurso de ontem da presidente do Fed, Janet Yellen, sobre elevar a taxa de juros ainda este ano, com o mercado prevendo que deverá ocorrer somente em dezembro.
Vale lembrar que o destaque maior da semana é o payroll (criação de vagas na economia) nos EUA, na próxima 6ª feira, 02.10, além da taxa de desemprego no mesmo dia. Além disto, na China, haverá o índice de atividade PMI manufatura, no dia 30.
Câmbio e Juros Futuros
Já no Brasil, os agentes estarão monitorando os resultados primário e nominal do setor público, na 4ª feira, 30.09. Na 6ª feira, 25.09, o dólar comercial (interbancário) fechou cotado a R$3,9690 (-1,90%), acumulando +0,48% na semana, +9,25% no mês, +49,49% no ano e +63,33% em 12 meses.
Nos Juros futuros (DI), as taxas recuaram, decaindo como um todo a curva da estrutura a termo da taxa de juros, dando continuidade ao movimento do dia anterior e findando somente pouco acima da curvatura da semana passada.
Ibovespa
Na 6ª feira 24.09, o índice doméstico fechou aos 44.831 pts (-1,02%), acumulando -5,15% na semana, -3,85% no mês, -10,35% no ano e -19,89% em 12 meses.
Preliminarmente, o giro da Bovespa foi de R$5,51 bilhões (R$5,30 bilhões no mercado à vista), com o Ibovespa em R$4,45 bilhões. O Ibovespa chegou a ter começo positivo, mas, logo em seguida declinou e após às 11h passou a operar, basicamente, entre leve recuo e a estabilidade.
O índice brasileiro seguiu a trajetória do Dow Jones na maior parte do pregão, mas, com largo descolamento inferior e acentuou a baixa na hora e meia final quando o índice norteamericano perdeu seu ímpeto.
Alguns papéis do setor de bancos e do petrolífero, que haviam a judado a levantar o índice ontem, influenciaram na baixa de hoje. O CDS de 5 anos do Brasil (CBIN), referência de risco internacional, fechou em 492 pts, versus 475 pts da véspera e 351 pts do final de agosto.
No último dado disponível, a Bovespa teve retirada de R$106,84 milhões em capital externo no último dia 23, acumulando R$190,024 milhões no mês (-R$3,314 bilhões em agosto) e R$17,847 bilhões em 2015.
Na China, o índice de Xangai variou +0,27, para 3.101 pts. No Japão, o índice Nikkei recuou 1,32%, para 17.645 pts.
Confira no anexo a íntegra do relatório Pré Mercado em 28.09.2015, elabordo por Nataniel Cezimbra, CNPI, e Hamilton Moreira Alves, analistas de investimentos do BB INVESTIMENTOS
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