Comportamento do mercado na 4ª feira, 21.10.2015
Mercados
Na Europa as bolsas operaram em ligeira alta, em um dia de agenda fraca na região e apesar da preocupação dos investidores
com o crescimento econômico global, cada vez mais ameaçado pela fraca demanda, conforme vem se observando no indicadores divulgados (China e Japão, nessa semana, mostraram fraco desempenho de importantes indicadores de PIB, produção industrial e balança comercial).
O Cenário pessimista reflete-se no preço das commodities. O petróleo teve mais um dia de queda com a perspectiva de um excesso de oferta em 2016 e de baixa demanda. Relatório divulgado pelo Departamento de Energia dos EUA (DoE) mostrou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto tiveram um crescimento de 8,028 milhões de barris na semana passada, enquanto analistas previam um crescimento de 3,5 milhões de barris.
Nesse cenário, abriu em alta, puxa por Vale e Banco do Brasil, mas não conseguiu sustentar-se no território positivo e passou a cair depois da primeira hora do pregão. Os DI’s apresentam uma sessão de ganhos, assim como o dólar, refletindo um cenário de incertezas e ainda a espera do início da temporada de resultados corporativos.
Ibovespa
O Ibovespa fechou o dia aos 47.025 pontos, em queda de 0,11%. Na mínima do dia, marcou 46.654 pontos (-0,90%) e, na máxima, 47.274 pontos (+0,42%). No mês, acumula alta de 4,37%. No ano perde 5,96%. O giro financeiro totalizou R$ 5,410 bilhões. Entre as principais perdas hoje estiveram Petrobras, CSN e Usiminas. Na ponta de cima, Vale do Rio Doce, que divulga balanço amanhã.
Capitais Externos na Bolsa
No último dado disponível, a Bovespa teve ingresso de capital externo de R$ 36,821 milhões no dia 19, quando o Ibovespa teve alta de 0,45% e o giro total foi de R$ 7,960 bilhões. O saldo de recursos externos em outubro é de R$ 4,182 bilhões e no ano o superávit é de R$ 21,422 bilhões.
Na BM&F, os contratos de juros futuros operaram em alta. O contratos para 2017 teveram alta de 15 bps (coma aumento percentual de 0,98% para janeiro e 0,96% para julho). A estrutura a termo ainda manteve sua inclinação negativa observado a partir de 2017, porém a sinalização de enfraquecimento da atividade econômico no horizonte de médio prazo e a perspectiva de certa estabilização da Selic deve fazer com que a curva volte a perder sua inclinação.
O dólar fechou em alta pela terceira sessão seguida, cotado a 3,945 no interbancário.
Indicadores
No Brasil, o IPCA-15 (medição feita até a segunda quinzena de outubro) foi de 0,66% na comparação mensal e de 9,77% na comparação anual, praticamente em linha com as estimativas.
Na Ásia, o principal indicador econômico divulgado essa noite foram as exportações do Japão, que aumentaram apenas 0,6% em setembro, ante expectativa de alta de 3,8%, aumentando as preocupações sobre o crescimento da economia global, principalmente na China.
Nos EUA, Relatório divulgado pelo Departamento de Energia dos EUA
Agenda da Semana
Decisão da taxa Selic (21). Decisão de política monetário na zona do Euro e discurso de Mario Dragui (22).
Nos Estados Unidos, vendas de moradias (22). Na sexta são aguardados indicadores prévios do PMI pela consultoria Markit.
Confira no anexo a íntegra do Relatório de Mercado, de 21.10.2015, elaborado por FÁBIO CESAR CARDOSO, analista de investimentos do BB INVESTIMENTOS
Artigos sobre Franchising e Mercados, Economia, Finanças e Gestão
Artículos en espanhol
Articles en français
Articles in English
Colunistas
Artes, Cultura e Variedades
Feiras e Eventos
Responsabilidade Sócio-Ambiental
Economia e Finanças
Política
Internacional
Meio Ambiente
Empresas Fornecedoras
