Com grande volatilidade de taxas e volumes, reduz-se a percepção de risco
O arrefecimento do risco expresso pelo CDS Brasil de 5 anos ganhou novas confirmações ao longo da semana, com destaque para o retorno da inclinação negativa da curva DI e para o recuo do yield do bond soberano brasileiro de 2025.
Como desdobramento, também as principais referências da renda fixa brasileira apresentaram redução, acompanhando, por um lado, o pronunciamento mais brando do Federal Reserve, com indicativos de uma retomada mais lenta da alta dos juros norteamericanos, e, por outro lado, a tônica mais austera expressa pelo Relatório Trimestral de Inflação, publicado pelo Bacen.
Contudo, sob a ótica comportamental do CDS, a análise gráfica revela uma particular sinalização ocorrida nos últimos dias, que pode conter a tendência atual de baixa da cotação do derivativo.
Em outras palavras, o CDS e a curva DI expressam um efetivo abrandamento da percepção de risco, mas a divergência entre indicadores gráficos pode revelar uma retomada da demanda por prêmios.
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do mercado de RENDA FIXA, em 04.04.2016, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, ambos do BB INVESTIMENTOS.