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Investimentos

28 de Novembro de 2016 as 19:11:13



INVESTIMENTOS - RENDA FIXA Análise Semanal do Mercado


Renda Fixa Análise Semanal de Mercado
 
Paridade descoberta das taxas de juros apresenta significativo desbalanceamento
 
 
Enquanto os juros domésticos se elevam entre as NTN-B longas e nos bonds soberanos brasileiros, os yields da curva DI e do FRA Cambial recuam, em meio a pressões sobre as taxas brasileiras, refletindo uma paridade descoberta das taxas de juros expressivamente desbalanceada.
 
Ocorre que o rendimento do TBond de 10 anos vem se arrefecendo, mas a acentuada elevação das semanas anteriores ainda posiciona o yield em campo de alta – na linha da resistência em 2,36% –, ao passo que o risco-país expresso pelo CDS Brasil acumula força e tende a buscar níveis mais altos.
 
Como consequência, o mercado de juros brasileiro ainda reflete uma maior demanda por prêmios de risco, com rápida resposta dos yields dos bonds soberanos de 2025 e 2026 (vide gráficos).
 
Por outro lado, cabe salientar que os contratos de DI futuro, em momentânea baixa, repercutem uma forte influência do cenário interno, notadamente, como reflexo das expectativas de corte da Selic na reunião do Copom desta semana e como assimilação de estimativas mais brandas de inflação (que se confirmam na prévia IPCA-15, divulgada na semana) – em contexto de uma projeção de PIB revisada para baixo pelo próprio governo.
 
 
Derivativo de juros – DI Futuro (% a.a.)
 
⇒  A estrutura DI recuou em quase todos os vencimentos, com intensidade maior entre os vencimentos curtos e médios (de mar/2017 a jan/2021), com elevado volume de negociação, mesmo com o feriado nos EUA (registrando 1.515,7 mil operações em média diária)
 
⇒  Na ponta curta, os yields acompanharam a revisão das estimativas do governo para o PIB, com piora para 2016 e 2017, e o enfraquecimento da inflação, sinalizado pela divulgação do IPCA-15 e pela mudança da bandeira tarifária de energia elétrica, apontando para menores custos
 
⇒  Os derivativos longos fecharam a semana em pouca variação percentual, mas, ao longo do período, oscilaram fortemente, acompanhando incertezas com o quadro político, tanto no Brasil (com riscos ao ajuste fiscal), quanto nos EUA (o que afetaria fortemente os juros globais)
 
⇒  Em semana de Copom, a curva DI embute 0,25 p.p. de corte na Selic, em linha com a estimativa apurada pelo Relatório Focus – que registra novo recuo da inflação para 2016 (6,72%); alta para o dólar (R$ 3,35) e piora para o PIB de 2016 e 2017 (-3,49% e 0,98%, respectivamente)
 
 
Juro Real pela NTN-B (IPCA + cupom % a.a.)
 
⇒  A estrutura dos rendimentos da NTN-B apresentou redução de yields até ago/2030 e elevação, a partir de mai/2035 (em sua variação conjunta, considerando todos os vencimentos, o yield médio recuou de 6,355 para 6,28%)
 
⇒  Entre outros fatores, a paridade descoberta das taxas de juros continua pressionada pelo CDS Brasil, que acumula força para testar a linha divisória de 330 pontos, em padrão altista
 
⇒  A mesma força de alta se observa também nos rendimentos dos bonds soberanos brasileiros de 2015 e 2016 
 
 
FRA Cambial (% a.a.)
 
⇒  Os yields do FRA Cambial recuaram em todos os vencimentos, acompanhando a queda dos rendimentos dos contratos de DI futuro, com menor influência do desconto cambial (forward premium)
 
 
Dólar Comercial (BM&F)
 
⇒  A cotação retomou a tendência altista configurada ao final de outubro, visando às resistências em R$ 3,46 e R$ 3,50, mas entre movimentos de baixa em curtíssimo prazo, em torno do suporte em R$ 3,36
 
⇒  O nível de R$ 3,46, próximo da média de 200 dias, continua como o patamar divisório entre os campos de alta e de baixa 

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Fonte: RENATO ODO, CNPI-P, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos.





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