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Investimentos

Quarta-Feira, Dia 04 de Janeiro de 2017 as 00:01:48



INVESTIMENTOS - ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial - 12ª Carteira entra em vigor


12ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) entra em vigor
 
 
A décima segunda carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) vai vigorar de 02 de janeiro de 2017 a 05 de janeiro de 2018.
 
A nova carteira reúne 38 ações de 34 companhias. Ela representa 15 setores e soma R$ 1,31 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 52,14% do total do valor das companhias com ações negociadas na BM&FBOVESPA, com base no fechamento de 22/11/2016 (no ano anterior, somava R$ 1,15 trilhão em valor de mercado, o equivalente a 45,68% do total). 
 
A carteira do ISE para 2017 marca o início do disclosure das respostas do questionário como pré-requisito para a participação no Índice. Com isso, as respostas das 34 companhias estão disponíveis no site isebvmf.com.br.
 
 
ODS
 
Esta carteira também inaugura a inclusão dos ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no questionário em alinhamento e de forma tempestiva à adoção dos ODS pela ONU no final de 2015.  A partir de uma abordagem integrada, as perguntas foram estruturadas a fim de que as empresas possam:
 
Analisar as implicações das práticas empresariais em relação aos ODS
Prever indicadores e metas em relação aos ODS e seus resultados esperados
Prever recursos compatíveis com seus objetivos e metas
Considerar possibilidades de cooperação para atingimento dos objetivos e metas
 
 
Nova Carteira – 2017
 
AES Tiete
BRF
Copel
Eletrobras
Fleury
Lojas Renner
SulAmerica
B2W
CCR
CPFL
Eletropaulo
Itaúsa
Light
Telefônica
Banco do Brasil
Celesc
Duratex
Embraer
Itaú Unibanco
MRV
Tim
Bradesco
Cemig
Ecorodovias
Engie*
Klabin
Natura
Weg
Braskem
Cielo
EDP
Fibria
Lojas Americanas
Santander
 
*Tractebel altera razão social para Engie em 21/07/2016. 
 
 
RAIO X DA CARTEIRA
 
a)  100% das empresas aderiram formal e publicamente a compromissos voluntários amplamente legitimados, relacionados ao Desenvolvimento Sustentável (97% em 2015);
 
b)  100% das empresas publicaram no último ano seu Relatório de Sustentabilidade no modelo GRI (100% em 2015);
 
c)  100% das empresas declararam aderir formal e publicamente a compromissos sobre mudança do clima (100% em 2015);
 
d)  95% das empresas possuem uma diretoria que se reporta diretamente à alta direção (primeiro escalão) e com atribuição de tratar questões relativas à sustentabilidade (92% em 2015);
 
e)  97% das empresas possuem processos e procedimentos implementados em relação à aplicação de critérios socioambientais para a gestão de todos os seus fornecedores críticos (89% em 2015);
 
f)  50% das empresas contam com uma ou mais mulheres em seus Conselhos de Administração, como conselheiras efetivas (56% em 2015);
 
g)  12% contam com a participação de um ou mais negros no Conselho de Administração, como conselheiros efetivos (10% em 2015);
 
h)  98% das empresas afirmaram ter uma política de riscos e 95% uma gestão de riscos corporativos que considera aspectos socioambientais*(essas perguntas foram desdobradas de uma única pergunta de 2015, cuja porcentagem foi 92%).
 
 
RAIO X – ODS 
(inclusão no questionário a partir deste ano)
 
a) 98% consideram o referencial representado pela Agenda 2030 e pelos ODS Objetivos de Desenvolvimento Sustentável na gestão das práticas empresariais. Dessas, 87% realizaram análise para identificar se há relação direta e relevante entre as práticas empresariais decorrentes de seus compromissos voluntários e os ODS.
 
Os 5 ODS mais frequentemente percebidos como relevantes por essas empresas são:
 
a)  85% - ODS 8: Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos;
 
b)  83% - ODS 13: Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos;
 
c)  81% - ODS 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas;
 
d)  81% - ODS 12: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis;
 
e)  80% - ODS 4: Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos.
 
Os 5 ODS menos frequentemente percebidos como relevantes por essas empresas são:
 
a) 52% - ODS 6: Assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e saneamento para todos;
         
b) 50% - ODS 10: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles;
 
c) 50% - ODS 1: Acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares;
 
d)  33% - ODS 2: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável;
 
e) 9% - ODS 14: Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
 
Os percentuais referem-se à proporção de empresas que indicaram esse ODS como relacionado de forma relevante às práticas empresariais que adota em função de seus compromissos com o desenvolvimento sustentável.
 
 
Sobre o ISE
 
O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) foi criado em 2005, sendo o quarto do tipo no mundo (1º: Nova Iorque; 2º: Londres; 3: Johanesburgo).
 
Seus objetivos são atuar como indutor de boas práticas no meio empresarial brasileiro e ser uma referência para o investimento socialmente responsável.
O ISE reflete o retorno médio de uma carteira teórica de ações de empresas de capital aberto e listadas na BM&FBOVESPA com as melhores práticas em sustentabilidade.
 
Seu desenho metodológico é de responsabilidade do Centro de Estudos em Sustentabilidade (GVces) da FGV-EAESP e tem por base um questionário com sete dimensões: Ambiental, Social, Econômico-Financeira, Governança Corporativa, Geral, Natureza do Produto e Mudanças Climáticas. A avaliação das empresas é feita em dois âmbitos: quantitativo (respostas do questionário) e qualitativo (envio de documentos comprobatórios de forma amostral).
 
O índice é calculado pela BM&FBOVESPA em tempo real ao longo do pregão, considerando os preços dos últimos negócios efetuados no mercado à vista. São convidadas a participar do processo as empresas que detém as 200 ações mais negociadas no pregão em termos de liquidez.
 
O ISE conta com uma opção ao investidor atento a esta agenda. Trata-se do ETF ISUS11 (fundo de índice), listado em 31/10/2011. Os fundos de índices, conhecidos no mundo todo como ETFs (Exchange Traded Funds), são espelhados em índices e suas cotas são negociadas em Bolsa da mesma forma que as ações.
 
O mais alto nível de governança do ISE é o CISE - Conselho Deliberativo do ISE, presidido pela BM&FBOVESPA, e composto por mais 10 entidades: Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) – vice-presidente do CISE, Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON), Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, International Finance Corporation (IFC), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e Ministério do Meio Ambiente. 
 
 


Fonte: BMF BOVESPA - Notícias





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