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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 12 de Janeiro de 2017 as 19:01:29



INVESTIMENTOS - O Mercado na 5ª feira: Dólar continua em queda; Bolsa sobe 2,41%


Diário de Mercado na 5ª feira, 12.01.2017
 
Hamilton Moreira Alves, CNPI-T
Rafael Reis, CNPI-P
 
Redução da taxa Selic e seu “novo ritmo” de flexibilização animaram investidores e impulsionaram a renda variável.
 
 
Resumo do dia.
 
Na 5ª feira,12.01, o destaque absoluto foi a reprecificação dos ativos de renda variável pelos agentes de mercado, após um a postura mais branda do Copom em relação à dinâmica da política monetária, evidenciada na noite da véspera pelo corte de 75 pontos na taxa Selic-meta.
 
Também, contribuiu positivamente o delineamento inicial de um maior otimismo por parte do Banco Central quanto a futuras quedas dos juros, ancoradas na percepção da continuidade de um favorável processo desinflacionário. O impacto mais proveitoso evidenciou-se em melhores prognósticos para os ativos de renda variável, repercutindo em forte alta do Ibovespa.
 
 
Mercado de Ações. 
 
O índice acionário doméstico denotou expressivo ganho na sessão, alavancado por especial performance das ações mais sensíveis à taxa de juros interna, como aqueles ligados à infraestrutura, construção civil e consumo, que podem se favorece r seja pelas melhores expectativas do lado das receitas, seja pelo menor custo com serviços de dívida.
 
Ao término do pregão regular, o Ibovespa marcou 63.954 pontos (+2,41%), acumulando + 3,71% na semana, +6,19% no mês (e no ano) e + 61,86% em 12 meses. O robusto giro financeiro da Bovespa foi de R$ 10,73 bilhões (R$ 10,21 bilhões no mercado à vista).
 
 
Agenda Econômica. 
 
Domesticamente, na noite de ontem, após estarem fechados os mercados, o Copom deliberou um corte de 75 pontos-base na taxa básica de juros (Selic), baixando-a para 13,00% a.a., por decisão unânime de seus membros.
 
Esta foi a terceira reunião consecutiva de declínio, perfazendo recuo de 125 pontos -base desde 19.10.2016 e surpreendeu positivamente o mercado, que majoritariamente aguardava redução de 50 pontos-base. 
 
Em seu comunicado, entre outras, o comitê citou: “a inflação recente continuou mais favorável que o esperado”; e
 
“...diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política monetária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização”.
 
Ademais, neste momento, o Banco Central deixou aberta a “janela de oportunidade” para outra redução de 75 pontos-base em sua resolução de 22 de fevereiro próximo.
 
O indicador interno de destaque foi o volume do setor de serviços, medido pelo IBGE, que avançou 0,1% em novembro ante outubro, na série ajustada sazonalmente. No comparativo anual, a variação apurada foi uma queda de 4,6%, já após os efeitos da inflação.
 
Ainda que a queda tenha sido maior do que esperavam os analistas, cuja mediana das projeções apontava para -4,2%, a leitura representa uma retração menor do que a registrada no ano anterior, de 7,6%. 
 
Na Europa, o dado final do PIB da Alemanha mostrou crescimento de 1,9% em 2016, superior à prévia anterior, de +1,7%, e ao consenso de mercado, de +1,8%. Vale lembrar que na noite de hoje sairão os números da balança comercial da China, que são monitorados atentamente pelos agentes.
 
 
Juros.
 
A curva da estrutura a termo da taxa de juros futuros apresentou forte queda ao longo de toda a sua extensão na sessão, influenciada pelo corte mais amplo do que o esperado na Selic.
 
Pura e simplesmente, houve reajuste de posicionamentos dos investidores que não estavam alinhados com a baixa na noite de ontem de 75 pts -base da taxa Selic, para 13,00% a.a. - acima do consenso de mercado de 50 pts -base.
 
 
Dólar e CDS. 
 
A moeda norte-americana prosseguiu com a trajetória de queda. O movimento refletiu o rebalanceamento entre as dinâmicas de juros esperadas para o Brasil, com o ritmo de queda mais acentuado da Selic, conforme leitura do comunicado do Copom, compensado pela visão capturada pelos investidores, de menor probabilidade de altas nas taxas norte-americanas graças ao discurso economicamente pouco esclarecedor de Donald Trump na véspera.
 
Ao término das negociações, a paridade findou aos R$ 3,1740 (-0,60%), acumulando -1,40% na semana, -2,40% no mês (e no ano) e -21,49% em 12 meses.
 
Já o CDS (Credit Default Swap) brasileiro de 5 anos (CBIN), encerrou aos 256 pts, inalterado ante o fechamento da véspera. 

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Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos do BB Investimentos





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