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Investimentos

10 de Março de 2017 as 02:03:43



INVESTIMENTOS - O Mercado na 5ª feira:, 06.03: Bolsa cai 0,21%; Dólar sobe a R$ 3,2135


Ansiedade com relatório de emprego nos EUA e proximidade da reunião do Fomc deram tom de defensiva
 
09.03.2017
 
Resumo do dia.
 
Com uma agenda interna de baixa influência na sessão, os ativos domésticos oscilaram à mercê do noticiário do exterior. Ainda que não desvinculando-se totalmente dos movimentos políticos no Brasil, o que inclui crescentes dificuldades no avanço da reforma da previdência, os investidores recalibraram suas apostas levando em conta especialmente a iminente reunião do Fomc na próxima semana, bem como expectativas em relação ao relatório do Payroll (criação de vagas na economia dos EUA).
 
 
Mercado de Ações.
 
Os principais direcionadores do dia ficaram por conta do setor financeiro e da Petrobras. As ações da petrolífera foram mais uma vez penalizadas em função do recuo do petróleo no mercado externo.
 
A ligeira alta dos mercados norte-americanos, no entanto, impediu uma queda maior da bolsa brasileira, que ainda sofreu com o contágio do panorama político doméstico.
 
Ao final dos negócios o índice encerrou aos 64.585 pontos (-0,21%), e acumula agora –3,29% na semana, --3,12% no mês, 7,24% no ano e 32,71% em 12 meses. O volume transacionado na bolsa foi preliminarmente de R$ 8,72 bilhões, sendo R$ 8,46 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
O fluxo de capital estrangeiro à bolsa brasileira em março está negativo em R$ 1,625 bilhão, permanecendo, no entanto, o acumulado do ano em positivos R$ 5,26 bilhões.  
 
 
Agenda Econômica.
 
Na Europa, após a divulgação da já aguardada manutenção da taxa de juro zero na zona do Euro, o Banco Central Europeu, através de seu presidente Mario Draghi revelou revisões para cima tanto para a inflação, quanto para o PIB, o que conota uma possibilidade de dissipação na instalação de medidas de estímulo monetário à economia do bloco único.
 
De caráter positivo à região, com sinais apontando para uma efetiva reação, a Zona do Euro poderia gradativamente ir reduzindo a liquidez de sua economia, algo não sem consequência para mercados emergentes, que atualmente são destino de capital de investimento. Apesar da novidade nas palavras de Draghi, o evento não fez preço. 
 
Internamente e no âmbito inflacionário, a primeira prévia do IGP-M de março mostrou uma alta de 0,25% na margem mensal ante fevereiro. Apesar do dado ter mostrado aceleração não apenas ante os +0,10% medidos no mês anterior, e também ter vindo acima das projeções (consenso: +0,05%), este não invalida a tese de continuidade do favorável movimento de esfriamento inflacionário vivido atualmente.    
 
 
Juros.
 
Houve avanço ao longo de toda a estrutura a termo da curva de juros, refletindo majoritariamente a cautela vista no mercado dos US Treasuries às vésperas da divulgação do Payroll nos EUA. Também influenciaram a alta do dólar, bem como o leilão de títulos do Tesouro Nacional.  
 
 
Dólar
 
A moeda norte americana, após chegar a operar em queda na abertura dos negócios, inverteu a mão e elevou-se ante o real. A pressão veio por conta principalmente da proximidade da divulgação do Payroll na manhã de sexta-feira, que pode concretizar a eminente probabilidade de elevação das Fed Funds nos EUA, e consequentemente fortalecer a divisa norte-americana perante o real no curto prazo.
 
No mercado interbancário, a divisa fechou cotada a R$ 3,2135 (1,04%), acumulando 2,27% na semana, 3,28% no mês, -1,40% no ano e -13,60% em 12 meses.
 
 
Risco País
 
O CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 236 pts, ante 234 pontos na véspera. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análsie do comportamento do mercado na 5ª feira 09.03.2017, elaborado por  HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS,  CNPI-P   ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P ambos do BB Investimentos





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