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Investimentos

Segunda-Feira, Dia 13 de Março de 2017 as 21:03:21



INVESTIMENTOS - O Mercado na 2ª feira, 13.03: Bolsa sobe 1,41%; Dólar cai 0,79%


Diário de Mercado na 2ª feira, 13.03.2017
 
Bolsa em alta com Vale e relatório Focus destacaram-se, com agentes esperando a decisão de juros pelo Fomc
 
 
Resumo do dia.
 
A semana iniciou favorável para os mercados acionário e de juros, que encontraram, em um dia de agenda esvaziada, direcionadores para reagir ante a negativa performance da semana anterior.
 
No mercado de câmbio houve descasamento, com a moeda norte-americana em alta, principalmente, com movimentos no front político elevando a procura por um porto seguro por parte dos investidores no mercado cambial. 
 
 
Mercado de Ações.
 
Com as bolsas de Nova Iorque oscilando sem uma tendência definida à espera da decisão dos juros do Fed na quarta-feira, pouca influência sistêmica foi vista.
 
A Vale, no entanto, capturou nova alta no minério de ferro na China, e empurrou o Ibovespa para o positivo, desenhando um início de semana no verde, após a semana anterior de expressiva queda para o mercado bursátil doméstico.
 
Ao final dos negócios o índice encerrou aos 65.534 pontos (1,33%), e acumula agora -1,69% no mês, 8,81% no ano e 32,02% em 12 meses. O volume transacionado na bolsa foi fraco, somando preliminarmente R$ 5,67 bilhões, sendo R$ 5,48 bilhões no mercado à vista.
 
 
Capital Externo na Bolsa
 
Quanto ao capital externo à bolsa, março vem apresentando significativa evasão líquida, chegando a R$ 2,06 bilhões, até o último dia 9. Em 2017, no entanto, o saldo ainda é positivo em R$ 4,82 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica
 
O início de uma semana de agenda esvaziada abriu espaço para o relatório semanal Focus (Bacen) ganhar relevância. Houve importantes alterações na mediana das projeções dos analistas, que sinalizaram a continuidade da gradual melhora dos prognósticos econômicos, tanto para 2017, como para 2018.
 
Ao passo que câmbio e crescimento do PIB permaneceram imóveis, mais um recuo da expectativa do IPCA para este ano, chegando agora a 4,19% - de 4,36% na semana anterior e marcando a quinta consecutiva abaixo da meta de 4,5%) deu o tom da melhoria.
 
Com isso, o espaço para adicionais cortes na Selic tornou-se mais disseminado entre os analistas, que passaram a enxergar a taxa a patamares de 9,00% e 8,75%, respectivamente, para 2017 e 2018 (de 9,25% e 9,00% na semana anterior). 
 
O evento mais relevante da semana (e do mês), a definição de juros nos EUA acontecerá na próxima quarta-feira e deve manter os investidores, especialmente no estrangeiro, na defensiva até lá.
 
Apesar da quase totalidade das apostas sinalizarem a elevação em 25 pontos-base, para o intervalo entre 0,75 e 1,00%, o evento deverá ser acompanhado de perto pois será acompanhado de discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, que pode trazer mais detalhes acerca da dinâmica de normalização monetária da maior economia do planeta. 
 
 
Juros.
 
Os juros futuros operam na contramão do dólar na sessão, refletindo majoritariamente um maior viés de quedas na Selic, ainda ecoando o favorável dado do IPCA da semana anterior, que por sua vez também influenciou no relatório Focus do Bacen. O ímpeto da queda, no entanto foi refreado pelo incremento das apreensões com o panorama político doméstico.
 
 
Dólar e CDS.
 
Ainda que tenha operado em queda perante o real logo na abertura dos negócios, o dólar inverteu a mão respondendo a uma busca por defesas primariamente a uma elevação nas tensões no campo político.
 
No interbancário a moeda fechou cotada a R$ 3,1520 (+0,29%), acumulando +1,38% no mês, -3,08% no ano e -12,32% em 12 meses.
 
 
Risco Brasil - O CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 233 pts, similar aos 233 pontos da sexta-feira passada. 
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 13.03.2017, elaborado por  HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos da equipe BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: Hamilton Moreira Alves, CNPI-T Rafael Reis, CNPI-P, ambos da equipe BB Investimentos





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