Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Investimentos

15 de Março de 2017 as 22:03:51



INVESTIMENTOS - O Mercado na 4ª feira: Bolsa sobe 2,37%; Dólar cai 2,27%


Diário do Mercado na 4ª feira, 15.03.2017
 
Alta de juros pelo Fed não surpreende, mas fala de Yellen traz alívio. Moody’s melhora perspectiva de rating do Brasil
 
Resumo do dia.
 
O otimismo com o panorama doméstico, que havia sido represado pela expectativa quanto ao aperto monetário nos EUA, ressurgiu após a fala da presidente do Fed.
 
O discurso sinalizou, positivamente, uma adequação do processo de alta gradual de juros nos EUA. Hoje, também, favoravelmente, a agência internacional de classificação de risco Moody’s melhorou a expectativa de rating soberano do Brasil para estável, de antes negativa, levando investidores a rearmar posições otimistas no mercado brasileiro, que viu nesta quarta-feira uma reação da bolsa, bem como quedas significativas nos juros futuros e, em especial, no dólar.   
 
 
Mercado de Ações.
 
Com o bom humor generalizado após as palavras acomodatícias de Yellen, houve avanço generalizado na bolsa brasileira. Apesar da alta em praticamente todos os setores, foi a dobradinha Petrobras e Vale que protagonizou a maior contribuição positiva à performance do índice, visto que também se aproxima o vencimento de opções sobre ações (próxima 2ª feira, 20.03) – mercado no qual são carros-chefes. Também, vale lembrar que hoje foi vencimento de opções sobre Ibovespa.
 
Ao final dos negócios, o índice doméstico encerrou aos 66.234 pontos (+2,37%), e acumula agora +2,41% na semana, -0,64% no mês, +9,98% no ano e +40,54% em 12 meses. O robusto volume transacionado na bolsa somou preliminarmente R$ 9,75 bilhões, sendo R$ 9,31 bilhões no mercado à vista – o acréscimo vultoso na parte da tarde indicou ingresso de capital estrangeiro.
 
 
Capitais Externos na Bolsa
 
Em março, até o último dia 13, o capital externo ainda registra evasão da bolsa brasileira com saldo negativo de R$ 2,32 bilhões. Já em 2017, no entanto, o acumulado está positivo em R$ 4,5 bilhões. 
 
 
Agenda Econômica.
 
Internamente, a inflação medida pelo IGP-10 elevou-se em 0,05% em março ante fevereiro. O dado foi considerado mais uma vez favorável, não apenas por denotar uma margem mensal abaixo do esperado pelo mercado (consenso: 0,2%) mas por reforçar a sequência de dados inflacionários “comportados” vistos recentemente, que referendam a tendência de queda acentuada dos juros domésticos em andamento.  
 
Nos EUA, após dias de antecipação pelo mercado, o Fomc optou pela elevação das taxas norte-americanas (Fed Funds) em 25 pontos-base, para os limites entre 0,75% e 1,00%. A magnitude da alta já era esperada, mas o discurso da presidente do Fed, Janet Yellen, ao reforçar o caráter gradualista da sequência de elevações de juros por lá, foi considerado dovish.
 
Segundo Janet Yellen, a atividade econômica dos EUA deverá se expandir em ritmo moderado, com o mercado de trabalho se fortalecendo “um pouco mais”, apoiado pela política monetária acomodatícia.
 
Segundo a autoridade monetária, os riscos à perspectiva econômica permanecem balanceados, e as altas graduais de juros estão dando suporte ao retorno “sustentado” da inflação à meta de 2% ao ano. Apesar da decisão não ter sido unânime (com apenas um voto dissidente), o viés admitido foi o de mais duas altas ao longo de 2017. 
 
 
Juros.
 
A elevação da proteção vista nos últimos dias recebeu um alívio com as palavras de Yellen. A dissipação de um cenário de alta mais abrupta dos juros nos EUA pelo Fed, neste momento, retirou um fator de preocupação da equação dos juros nacionais, que agora devem seguir monitorando e reagindo ao favorável momento desinflacionário na economia doméstica e a agenda política.
 
Com isto, os juros futuros retraíram-se ao longo de toda a curva de sua estrutura a termo.  
 
 
Dólar e CDS.
 
O dólar, que já havia aberto em queda ante o real refletindo uma perda de terreno da moeda ante pares emergentes, acentuou o movimento por ocasião da definição dos juros pelo Fomc no meio da tarde, e posteriormente pela revisão da perspectiva do Rating brasileiro pela Moody’s.
 
No interbancário a moeda fechou cotada a R$ 3,1020 (-2,27%), acumulando agora -1,30% na semana, -0,23% no mês, -4,61% no ano e -17,52% em 12 meses.
 
 
Risco Brasil
 
O CDS brasileiro de 5 anos, no horário apurado, oscilava em torno dos 221 pts, ante os 233 pontos da véspera. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 15.03.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos analistas de investimento da equipe do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos analistas de investimento da equipe do BB Investimentos.





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta 21/03/2024
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta
 
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza 30/10/2023
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza
 
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo 30/10/2023
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo
 
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos 09/10/2023
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos
 
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO 09/10/2023
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO
 
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO 09/10/2023
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO
 
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir 18/09/2023
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir
 
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente. 04/09/2023
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente.
 
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador 04/09/2023
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador
 
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO 03/09/2023
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites