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Política

20 de Junho de 2017 as 21:06:21



REFORMA TRABALHISTA - Relatório de Ferraço é rejeitado pela Comissão do Senado


Sob a presidência atabalhoada, autoritária e nervosa da senadora Marta, Oposição tem vitória inesperada sobre o Governo Temer na Comissão de Assuntos Sociais do Senado.   Projeto segue para votação na CCJ do Senado Comissão de Constituição e Justiça, sob relatoria do senador Juca.

 

Em uma reunião tensa, a CAS Comissão de Assuntos Sociais do Senado rejeitou por 10 votos a 9 o texto principal da reforma trabalhista, aprovado na Câmara dos Deputados.

Com a rejeição do relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), o voto em separado apresentado por Paulo Paim (PT-RS) foi aprovado por unanimidade.

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Apesar da rejeição, a matéria continua tramitando normalmente, até a decisão final em plenário. 
 
“Na prática não acontece nada. A proposta segue o trâmite normal, mas é uma péssima sinalização para o governo”,
 
admitiu Ferraço. O resultado foi comemorado por senadores de oposição.
 
 
Próximos passos
 
A próxima etapa da tramitação será na 4ª feira, 21.06, quando o senador Romero Jucá (PMDB-RR) irá apresentar seu relatório se o projeto é ou não constitucional na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Jucá deve ler o relatório amanhã, mas a votação provavelmente será na semana que vem. 
 
Se aprovada a constitucionalidade na CCJ, a expectativa é que o texto passe a tramitar em regime de urgência no plenário da Casa, onde será posto em votação o voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), aprovado hoje na CAS. Nele, Paim pede a rejeição total do texto aprovado pela Câmara. 
 
Caso o plenário confirme a decisão da CAS, a matéria será arquivada. Se o voto em separado de Paulo Paim for rejeitado em plenário, vai à votação o parecer do senador Ferraço, aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), com o mesmo texto aprovado pela Câmara dos Deputados. Nesse caso, se aprovado, vai à sanção presidencial.
 
 
Debate
 
O resultado da votação de hoje surpreendeu até senadores de oposição. Durante a reunião, senadores do PT, PSB e PCdoB fizeram duras críticas ao texto e disseram estar convencidos de que, da forma como está, a proposta retirará direitos do trabalhador.
 
Outra crítica frequente entre oposicionistas foi o fato de o relator, Ricardo Ferraço, ter mantido o mesmo texto aprovado pelos deputados ao rejeitar todas as emendas apresentadas, inclusive as 87 da base governista no Senado que modificavam pontos considerados polêmicos do texto.
 
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Ao recusar as emendas, o relator dá celeridade à tramitação da proposta, já que qualquer mudança de mérito faria com que a proposta voltasse à análise da Câmara dos Deputados.
 
“Os senhores hoje, se votarem este projeto, estarão renunciando ao mandato de senador. Estão dizendo: 'olha, nós não queremos mais ser senadores. Que a Câmara faça o que bem entender, e nós assinamos embaixo'.Vamos botar aqui na entrada da portaria do Senado uma fábrica de carimbos. Cada senador compra um carimbo, carimba o que vem da Câmara e manda para o presidente. É isso o que estamos fazendo. Estamos renunciando”,
 
disse o senador Paulo Paim (PT-RS).
 
O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), também criticou a reforma. Disse que este é um dia triste para o Senado, com o avanço de uma proposta que, para ele, causará “males” ao país.
 
“Quando nós somarmos essa reforma trabalhista, com o que de maldade ela contém, com a reoneração de setores da economia, vamos ter um desemprego alarmante no Brasil”,
 
afirmou.
 
Já o líder do governo no Senado, Romero Jucá, disse que é preciso restabelecer a verdade e defendeu a proposta.
 
“Não se está abrindo a porteira, é falta de responsabilidade dizer isso. Retirar 13° [salário], não é verdade. Estamos fazendo um ajuste para melhorar a situação de empregabilidade do país”,
 
disse, destacando que o projeto também não trará redução de salários.
 
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Também no esforço de aprovar seu parecer, Ferraço lembrou que a mudança na legislação trabalhista está sendo feita por uma lei ordinária e, por isso, nenhum direito do trabalhador garantido pela Constituição Federal estaria ameaçado.
 
“Estou seguro e convicto de que pela hierarquia das leis, a legislação ordinária não viola que está consagrada na Constituição Federal. Estou pronto a acertar contas com o presente e com o futuro daquilo que estou fazendo”,
 
afirmou Ferraço.
 


Fonte: AGENCIA BRASIL, com Chamada de Capa e subtítulo da Redação JF





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