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Investimentos

07 de Julho de 2017 as 14:07:18



INVESTIMENTOS RENDA FIXA Mercado Secundário de Debêntures em 05.07.2017


Movimento nas curvas de juros favorece primeiras definições
 
Acompanhando a divulgação de dados enfraquecidos da economia e o anúncio da redução da meta de inflação oficial pelo CMN, os juros domésticos reforçaram a tendência geral de queda e influenciaram positivamente o comportamento das 50 debêntures monitoradas.
 
Em meio a discursos mais brandos da Autoridade Monetária, a divulgação do resultado fiscal negativo contribuiu para intensificar a calibragem de yields menores na curva DI, ao passo que os índices preliminares, apurados em deflação, influenciaram também a curva da NTN-B, em direção a menores rendimentos, resultando em mais um vetor baixista sobre os retornos das debêntures.
 
Dessa forma, é possível identificar os primeiros sinais de uma definição de tendência, no comportamento dos preços das debêntures. Embora ainda preliminar, a variação positiva observada em 28 papéis já se mostra relevante, frente às 12 séries em queda de preço, mas com especial atenção para a condição neutra em 10 títulos – ou seja, o perfil de indefinição passa a assumir a menor parcela do conjunto analisado.
 
A análise gráfica das 12 séries mais líquidas revela a entrada de 4 papéis em tendência de alta (ECCR32, MRSL17, RDNT14 e VALE18) e uma série iniciando tendência de baixa (RDVT11).
 
Neste contexto, o único destaque positivo apontado no último estudo, AGRU12, se confirmou ao longo da semana, cumprindo o objetivo gráfico de alta, ao tocar a resistência calculada, enquanto o alerta sobre a valorização de RDVT11, sem sinais de consistência, se efetivou, na queda observada na semana – a maior do conjunto (vide gráfico circular abaixo).
 
Contudo, ainda cabe manter certo grau de cautela, em face da pouca expressividade da valorização conjunta dos 50 títulos, em apenas 0,1%, reforçando a configuração típica de início de uma tendência, ainda pendente de sinais de confirmação para ganhar força.
 
A propósito, é importante chamar a atenção para a baixa liquidez apurada no mês de junho, expressa pelo menor volume financeiro total e pela queda do número de negócios (situando-se abaixo da média dos últimos 3 meses; vide p.3).
 
 
 
Panorama. 
 
Ao longo dos últimos 4 anos, o volume financeiro negociado no mercado secundário de debêntures vem apresentando discreto declínio em médias mensais, mas com grande volatilidade, alternando meses com picos superiores a R$ 6,3 bilhões e vales abaixo de R$ 2 bilhões.
 
Neste período, a quantidade de séries negociadas registrou uma média mensal de 194 papéis, entre o máximo de 245 e o mínimo de 145.
 
Desde os primeiros meses de 2016, os volumes voltaram ao patamar inferior à média móvel de 12 meses, até atingir um novo pico em jun/2016, quando a liquidez se mostrou maior, tanto em número de negócios quanto em volume financeiro.
 
Contudo, cabe registrar que apenas 6 operações de RUMO11 responderam por 28% do volume total naquele mês. Da mesma forma, a série histórica também apresentou outras distorções em 2016: em out/2016, 8 operações de NCFP12 abrangeram 79,9% do volume do mês; em nov/2016, 2 operações de CCCP11 responderam por 19,73%; e, em dez/2016, a série BEEF13 compreendeu 23% do total, com apenas 2 transações.
 
Em 2017, apenas o mês de abril superou a média móvel de 12 meses.
 
Os dois picos registrados em out/2013 e set/2014 constituíram movimentos mensais atípicos e pontuais, não se tratando de sazonalidade, apesar da similaridade de datas.
 
Em set/2014, houve forte negociação de títulos da Embratel (EBTE12, com 49,56% do volume do mês, e EBTE14, com 26,32%), ao passo que em out/2013, o mercado registrou aumento pontual no volume financeiro entre diversos títulos, como os de Rio Iac o Participações S.A., Votorantim Cimentos S.A. e Ultrapar Participações S.A., entre outros.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório análítico do comportamento do Mercado Secundário de Debêntures, elaborado por RENATO ODO, CNPI-P Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P Analista Sênior, ambos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RENATO ODO, CNPI-P Analista Sênior, e JOSÉ ROBERTO DOS ANJOS, CNPI-P Analista Sênior, ambos do BB Investimentos





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