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Investimentos

27 de Julho de 2017 as 04:07:27



INVESTIMENTOS LOJAS RENNER - Resultado no 2º trimestre/2017: Forte Resultado no Segmento Financeiro


RENNER - Resultado no 2º trimestre/2017
 
Vendas acima do esperado, junto com un forte resultado do segmento financeiro
 
 
Os resultados da Renner foram positivos no 2T16, na nossa visão, com ambos top line e rentabilidade acima das nossas expectativas. As vendas no segmento de varejo cresceram 11,3% a/a, desempenhando acima da média de mercado de -0,5% a/a no último ano (IBGE) e ultrapassando nossas estimativas em 3,3%.
 
Ainda no segmento de varejo, a rentabilidade veio um pouco abaixo das nossas expectativas: -0,1 p.p. A/E na margem bruta e -0,4 p.p. A/E na margem EBITDA ajustada, uma vez que esperávamos uma pressão oriunda dos projetos em andamento na companhia (como o processo de internacionalização, por exemplo) mais concentrada no 2S.
 
No entanto, o desempenho do segmento financeiro veio melhor que o esperado, levando a uma rentabilidade consolidada acima das nossas projeções. 
 
Durante a conferência de divulgação dos resultados, o management mencionou que o início do 2º semestre parece indicar um cenário mais benigno para o setor de vestuário nos próximos meses, com melhores tendências macroeconômicas e uma menor atividade promocional entre os competidores.
 
Assim, esperamos uma reação positiva da ação da companhia nos próximos pregões. Nossa recomendação para LREN3 segue inalterada em Market Perform, com preço alvo de R$ 27,80 para o final de 2017. LREN3 está sendo negociada a 25,4x P/L e 12,8x EV/EBITDA, de acordo com as nossas estimativas, contra uma média histórica (últimos 5 anos) de 23,7x e 13,1x, respectivamente. 
 
Vendas desempenharam acima da média de mercado mais uma vez. A receita líquida do segmento de varejo aumentou 11,3% a/a no 2T17, para R$ 1.630 mi (+3,3% A/E), refletindo uma forte performance de vendas, especialmente no mês de maio, amparada pela assertividade da coleção e do sortimento de produtos.
 
Tanto a Camicado quanto a Youcom continuaram a registrar um desempenho robusto, crescendo 26,1% a/a e 52,5% a/a, respectivamente. Assim, a performance de vendas em mesmas lojas veio positiva em 6,4% a/a, ultrapassando nossas estimativas em 2,3 p.p.
 
 
Margens do varejo vieram quase em linha com nossas expectativas.
 
A margem bruta do varejo caiu 0,5 p.p. a/a no trimestre, para 56,7% (+0,1 p.p. A/E), impactada principalmente pela forte atividade promocional do setor de vestuário como um todo, refletindo a alta sensibilidade dos consumidores à aumentos de preços.
 
Em relação à margem EBITDA, a mesma reduziu 2,0 p.p. a/a, para 18,6% (-0,4 p.p. A/E), refletindo o aumento das despesas operacionais em um ritmo acima das vendas (+15,7% a/a contra +11,1% a/a).
 
As despesas com VG&A subiram 11,6% a/a no trimestre, para R$ 586 mi (+1,2% A/E), bem acima da inflação do período, em decorrência dos projetos em andamento na companhia relacionados ao roll out do novo centro de distribuição, ao processo de internacionalização e ao ritmo acelerado de abertura de novas lojas. Outras despesas operacionais expandiram 211,0% a/a, totalizando R$ 35 mi, em decorrência do aumento do plano de participação nos lucros (+114% a/a) e do menor nível de recuperação de créditos fiscais (-86% a/a) 
 
 
Produtos financeiros performaram acima das nossas projeções.
 
O resultado líquido proveniente dos produtos financeiros aumentou 45,6% a/a no trimestre, totalizando R$ 79 mi, refletindo principalmente o aumento das receitas (+13,2% a/a, especialmente em relação ao cartão Co-Branded, e a redução das perdas no portfólio de crédito (-23,5% a/a).
 
O desempenho positivo do segmento financeiro, no entanto, não foi suficiente para compensar a diluição de margens causada pelo segmento de varejo, levando a uma redução de 0,8 p.p. a/a na margem EBITDA consolidada, que alcançou 23,5% no 2T17 (ainda assim, 0,6 p.p. acima das nossas estimativas).
 
No bottom line, por outro lado, a margem líquida veio estável a/a em 11,9% (+0,7 p.p. A/E), devido à redução das despesas financeiras líquidas no período (-17,2% a/a), refletindo a recente queda da taxa Selic. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o resultado da RENNER no 2º trimestre/2017, preparado por MARIA PAULA CANTUSIO, CNPI, Analista Sênior da equipe do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: MARIA PAULA CANTUSIO, CNPI, Analista Sênior da equipe do BB Investimentos





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