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Investimentos

21 de Agosto de 2017 as 15:08:07



INVESTIMENTOS - TAESA - Resultado no 2º trimestre/2017: Consistentes


BB-BI - TAESA - Resultado no 2º trimestre de 2017
 
Resultado 2T17: números consistentes, como de costume
 
 
A Taesa divulgou ontem um resultado trimestral neutro, sem surpresas. Considerando a contabilidade regulatória, a receita atingiu R$ 433,2 milhões, um aumento de 10,5% a/a, principalmente devido ao reajuste anual da RAP e a menores despesas com a Parcela Variável (PV).
 
O total de custos de O&M e despesas caíram levemente em 5,2% a/a em relação ao 2T16, para R$ 48,3 milhões, apesar do aumento de serviços de terceiros em 23,6% a/a, compensado por menores despesas com pessoal.
 
O resultado de equivalência patrimonial contribuiu positivamente em R$ 59,9 milhões, contra R$ 42,7 milhões no 2T16 (+40,4 a/a). Logo, o EBITDA consolidado aumentou 12,9% a/a, totalizando R$ 384,9 milhões, enquanto a margem EBITDA veio em 88,8% contra 87,0% no 2T16.
 
O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 53,1 milhões, 46,9% inferior ao 2T16, como resultado da maior receita financeira derivada de uma posição de caixa mais forte e do impacto positivo das variações monetárias e cambiais sobre a despesa financeira. O lucro líquido regulatório atingiu R$ 276,1 milhões, 29,5% superior ao resultado do 2T16.
 
Esperamos uma reação neutra da ação nos próximos pregões. Dentro de um segmento constantemente comparado ao mercado de renda fixa, destacamos como positivo as características da companhia de retorno com previsibilidade do fluxo de caixa, bons dividendos e uma carteira constituída por concessões de longo prazo.
 
Continuamos positivos quanto a capacidade da Taesa de criar valor através de iniciativas que têm sido assertivas para expandir sua participação de mercado, seja pela participação em leilões, reforços de ativos ou possíveis operações de fusões e aquisições.
 
No entanto, também mantemos o foco nos projetos recém-adquiridos, uma vez que estes serão decisivos para a criação de valor da empresa nos próximos anos. Em nossa opinião, a Taesa tem uma posição de alavancagem sustentável, possibilitando que a companhia aumente a dívida para financiar projetos e cumprir seus covenants financeiros.
 
O custo médio da dívida consolidada continuou a diminuir em face da parcela de dívida indexada à inflação e à taxa interbancária (CDI), com a dívida líquida consolidada atingindo R$ 2.721 milhões, o que representa uma dívida líquida para o EBITDA regulatório acumulado nos últimos 12 meses de 1,7x.
 
 
Implicações para investimento.
 
De acordo com nossa percepção sobre a tese de investimento da empresa, a Taesa divulgou resultados trimestrais neutros já esperados. Mantemos nossa recomendação Market Perform para a companhia, com visão positiva frente ao cenário de incerteza macroeconômica e ao ciclo de afrouxamento monetário no Brasil, mantendo nossas projeções e preço-alvo para 2017 inalterados.
 
 
Potencial upside reside na estratégia de crescimento de longo prazo da companhia, principalmente via aquisições - as oportunidades mais evidentes no momento referem-se aos ativos operacionais da Abengoa e Isolux bem como potenciais desinvestimentos da Eletrobras no segmento de transmissão. Os riscos de downside estão relacionados ao
 
i) desenvolvimento dos novos projetos, que podem ter atrasos e sobrecustos, e
ii) ao processo de incorporação de novos ativos operacionais adquiridos.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do desempenho da TAESA no 2º trimestre/2017, elaborado por VIVIANE SILVA, CNPI, Analista, e RAFAEL DIAS, CNPI, Analista Sênior, ambos da equipe do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: VIVIANE SILVA, CNPI, Analista, e RAFAEL DIAS, CNPI, Analista Sênior, ambos da equipe do BB Investimentos





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