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Investimentos

06 de Setembro de 2017 as 20:09:10



INVESTIMENTOS O Mercado na 4ª feira: Ibovespa sobe 1,75%; Dólar cai a R$ 3,1035


Diário do Mercado na 4ª feira, 06.09.2017
 
Noticiário positivo impulsiona bolsa em direção a sua máxima histórica
 
Resumo.
 
O bom resultado do IPCA de agosto, as aprovações do texto base da MP da Taxa de Longo Prazo (TLP) e das novas metas fiscais do governo animaram os investidores pela manhã resultando em uma alta expressiva do Ibovespa, ultrapassando os 73 mil pontos na primeira meia hora de pregão.
 
A alta tomou força durante o dia e o Ibovespa fechou em 73.412 mil pontos, aproximando-se da máxima histórica de 73.920 mil pontos em 2008. Notou-se expressivo melhor desempenho do índice brasileiro em relação às bolsas americanas, refletindo o positivo cenário doméstico, enquanto que, embora em leve recuperação, a preocupação nos EUA voltou-se para a chegada do furacão Irma à Costa Leste.    
 
 
Ibovespa.
 
O índice foi impulsionado pelo cenário positivo logo pela manhã, ultrapassando a casa dos 73.000 pontos.
 
 
Durante o dia, o resultado positivo apenas se fortaleceu, chegando a bater os 73.607 mil pontos, aproximando-se da máxima histórica de quase 10 anos atrás. O fechamento se deu próximo da máxima do dia, em 73.412 pontos, acompanhando o resultado positivo dos últimos três pregões.
 
 
 
Capitais Externos na Bolsa.
 
A Bovespa apresentou saída de capital externo de R$ 106,56 milhões no último dia 04 de setembro, computando saldo positivo de R$ 324,27 milhões no mês. Em 2017, acumula ingresso líquido de R$ 11,31 bilhões.  
 
 
Agenda Econômica.
 
Pela manhã, O IBGE noticiou variação de 0,19% no IPCA para o mês de agosto, mostrando leve desaceleração ante julho (0,24%), surpreendendo positivamente o mercado, ficando abaixo das expectativas, que supunham um avanço de 0,30%.
 
Os grupos que obtiveram as maiores altas no mês foram transportes e habitação, com 1,53% e 0,57% respectivamente, contrastando com a forte deflação no grupo alimentação, de -1,07%. No acumulado do ano, o IPCA registra 1,62%, e nos últimos 12 meses, houve variação de 2,46%, menor nível desde fevereiro de 1999, quando o índice registrou alta de 2,24%. 
 
Copom. O Copom anunciou um corte de 100 pontos-base na taxa Selic-meta, reduzindo-a para 8,25% a.a., em decisão unânime, sem viés, sendo a oitava redução consecutiva, que teve início na resolução de 19 de outubro de 2016.
 
A decisão, que veio em linha tanto com a nossa estimativa, como com a parcela majoritária do mercado, evidenciou um avanço nas condições macroeconômicas desde a última reunião, em 26 de julho deste ano.
 
O articulado comunicado que acompanhou a decisão foi mais transparente quanto ao ritmo futuro na Selic, e sua análise permitiu entender, em um primeiro momento, que a dinâmica inflacionária passou a influenciar mais significativamente, já que as dúvidas quanto às reformas foram reduzidas devido ao andamento das mesmas, especialmente com a aprovação daquelas no âmbito creditício. 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial interbancário manteve a tendência de queda ante o real, refletindo a miríade de notícias consideradas favoráveis pelo mercado, e encerrou a R$ 3,1035 (-0,48%).
 
 
O Risco Brasil medido pelo CDS brasileiro de 5 anos apresentou comportamento análogo, e cedeu a 186 pontos versus 189 pontos da véspera. 
 
 
Juros.
 
As taxas de juros cederam ao longo de toda a estrutura a termo da curva. O movimento, no entanto, foi mais nítido nos segmentos curtos, tendo sido impactado pelo dado do IPCA aquém do esperado, que direcionou apostas ainda maiores em um corte mais agressivo nas taxas de juros de curto prazo. 
 
 
Para a sexta-feira.
 
No Brasil, o pós-feriado tende a deixar as negociações mornas, e a agenda prevista está vazia. No exterior, produção industrial na França e Reino Unido serão destaques. Antes, na quinta-feira, haverá decisão de juros na Zona do Euro, que pode movimentar os negócios.  
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 06.06.2017, elaborado por HAMILTON MORAIRA ALVES, CNPI-T, analista senior, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analista, ambas do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MORAIRA ALVES, CNPI-T, analista senior, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analista, ambas do BB Investimentos





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