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Investimentos

09 de Setembro de 2017 as 01:09:34



INVESTIMENTOS O Mercado na 6ª feira: Bolsa cai 0,25% e Dólar cai a R$ 3,0929


Diário do Mercado na 6ª feira, 08.09.2017
 
Bolsa realiza, mas marca semana positiva
 
Resumo.
 
O ajuste ao feriado da Independência foi ameno, com todos os mercados tendo em comum a ausência de volume. Enquanto no mercado de ações houve modesto recuo especialmente por conta da queda de empresas ligadas a commodities, no mercado de câmbio o dólar caiu e chegou a rondar os R$ 3,08 influenciado especialmente pela cena externa.
 
Os juros, muito por conta do dólar também recuaram, mas notou-se pouca influência da decisão do Copom na quarta-feira sobre o movimento.   
 
 
Ibovespa.
 
O índice até ensaiou uma valorização nos momentos iniciais do dia, mas sucumbiu logo na abertura dos mercados norte-americanos. Os investidores optaram por não aumentar a exposição à renda variável na véspera do aniversário da fundação da Coreia do Norte – já que no ano anterior a comemoração envolveu inclusive testes nucleares.
 
A bolsa também refletiu a performance negativa dos ativos ligados a commodities como o petróleo e minério, com o primeiro sensível às intempéries trazidas pelos furacões Harvey e Irma, e o segundo refletindo dados mistos da economia chinesa.
 
 
O Ibovespa findou aos 73.078 pts (-0,45%). O capital externo à bolsa, com a entrada de R$ 72,50 milhões em 5 de setembro passou a contabilizar no mês saldo líquido de R$ 396,74 milhões. Em 2017, o acumulado situa-se agora em R$ 11,38 bilhões.   
 
 
 
Agenda Econômica.
 
Ainda na 5ª feira, o BCE Banco Central Europeu manteve, como esperada, a taxa de refinanciamento em 0% e a taxa de depósito em -0,40%. Em comunicado o presidente da instituição afirmou que as condições monetárias ficaram mais apertadas devido às recentes valorizações do Euro, mas que não existe um alvo para a taxa de câmbio.
 
Além disso, o BCE enfatizou que eventuais definições sobre novos volumes de compra de ativos serão tomadas em outubro, e que novos tetos podem ser adotados caso seja entendido que os estímulos devem permanecer.
 
O comunicado do BCE então corrobora nossa visão de que o momento externo, de predomínio de estímulos monetário na Europa e uma cada vez mais distante elevação das taxas de juros dos EUA (devido à fraqueza da inflação), tende a manter em nível elevado o apetite do estrangeiro por mercados emergentes como o Brasil.  
 
 
Câmbio e CDS.
 
O cenário externo foi o direcionador do dólar na sessão. Na esteira de uma cada vez menos provável elevação dos juros nos EUA, o dólar manteve a tendência de queda ante diversos pares globais.
 
 
Perante o real, a moeda fechou cotada a R$ 3,0929 (-0,34%), o menor nível desde março deste ano. O CDS brasileiro de 5 anos fechou a 181 pontos ante os 186 pts de ontem.   
 
 
Juros.
 
A seção curta da curva de juros futuros manteve majoritária estabilidade, já que o corte de 100 pontos-base na Selic ocorrido na quarta-feira já estava precificado.
 
Na ponta longa, no entanto, com a visão de um mais provável avanço na agenda de reformas proposta pelo governo, em especial a da Previdência, houve recuo nos vencimentos, que também refletiram o novo patamar da paridade dólar x real.
 
 
 
Para a próxima semana.
 
A agenda econômica prevê muitos itens, mas de moderado peso, trazendo destacadamente no Brasil a primeira prévia do IGP-M de setembro, as vendas no varejo e o volume do setor de serviços relativos a julho, bem como a atividade econômica (IBC-Br) do mesmo mês.
 
No exterior produção industrial da de julho na Zona do Euro, vendas no varejo de agosto na China, produção industrial de agosto na China, e a prévia final do indicador de julho no Japão.
 
Ainda lá fora, além de diversas prévias de inflação ao consumidor em economias europeias terão relevo a definição de juros pelo Banco da Inglaterra, e nos EUA saem produção industrial, vendas no varejo e o índice de confiança da Universidade de Michigan. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 08.09.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, analista senior, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analista, ambos da equipe do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, analista senior, e RAFAEL FREDA REIS, CNPI-P, analista, ambos da equipe do BB Investimentos





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