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Investimentos

Quinta-Feira, Dia 26 de Outubro de 2017 as 23:10:30



INVESTIMENTOS - O Mercado na 5ª feira: Ibovespa rumo ao Recorde Histórico


Diário do Mercado na 5ª feira, 26.10.2017
 
Ibovespa cai com crescimento da aversão ao risco no exterior
 
 
Resumo.
 
Em razão do crescimento da aversão ao risco no exterior, o Ibovespa tornou a fechar abaixo dos 76 mil pts - patamar que circunda há dezessete pregões.
 
Digerindo a ata do Copom, os agentes ainda especulam sobre quando ocorrerá o fim do ciclo de cortes na Selic. Uma redução em 50 pts-base tem grandes chances de ocorrer na reunião de dezembro, podendo diminuir a taxa básica à mínima histórica de 7,00% a.a..
 
No cenário político, a denúncia contra membros do governo não triunfou e o mercado permanece especulando sobre o prosseguimento com a agenda de reformas.
 
O dólar e os juros futuros tiveram forte alta na sessão de hoje, principalmente em função de fatores externos. O Banco Central Europeu (BCE) manteve inalteradas as taxas de juros, entretanto, modificou seu programa de compra de ativos, a fim de enxugar a liquidez no mercado europeu - fortalecendo o dólar frente a moeda europeia.
 
Nos EUA, Yellen (chairwoman do Fed), saiu da disputa pela cadeira em 2018, segundo a mídia norte-americana. Powell, com visão mais branda em relação à política monetária, e Taylor, de característica mais dura, seguem na “briga”. Ademais, a reforma tributária de Trump se fortaleceu com a aprovação do orçamento para 2018.  
 
 
Ibovespa.
 
O índice iniciou o pregão em alta, chegando a ultrapassar o patamar dos 77 mil pts. Todavia, passou a operar alternadamente entre os campos negativo e positivo durante boa parte da sessão.
 
A partir das 14hs, com a disparada do dólar, o índice definiu tendência de baixa aprofundando as perdas próximo ao fim do pregão.
 
As principais ações do índice registraram queda, a exemplo do setor bancário, Vale e Ambev. Por outro lado, a Petrobras encerrou com valorização.
 
O Ibovespa fechou aos 75.896 pts (-1,01%), passando a acumular +0,65% na semana, +2,16% no mês, +26,02% no ano e +18,92% em 12 meses. O giro preliminar da Bovespa foi de R$ 9,109 bilhões, sendo R$ 8,795 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa. Na 3ª feira, 24.10, último dado disponível, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 405,203 milhões na bolsa, diminuindo o saldo negativo de outubro para R$ 152,963 milhões. No ano, o ingresso estrangeiro líquido acumula R$ 14,630 bilhões. 
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o saldo das transações correntes foi superavitário em US$ 434 milhões em setembro, ante resultado negativo de US$ 300 milhões em agosto – superando a projeção deficitária de US$ 300 milhões.
 
Já o Investimento Estrangeiro Direto subiu a US$ 6,339 bilhões em setembro, contra US$ 5,138 bilhões em agosto – acima do consenso de US$ 6,000 bilhões. Nos EUA, a Balança Comercial registrou déficit de US$ 64,1 bilhões em setembro, frente a resultado negativo de US$ 63,3 bilhões em agosto – pouco acima da projeção de US$ 64,0 bilhões.
 
Na União Europeia, o Banco Central Europeu manteve a taxa de juros básica inalterada – em linha com o consenso. Não obstante, o BCE anunciou que irá manter o programa de compras mensais de ativos, reduzindo, todavia, seu valor de 60 bilhões para 30 bilhões mensais. 
 
Câmbio e CDS.
 
Depois de registrar queda na véspera depois de cinco sessões consecutivas de alta, o dólar comercial (interbancário) voltou a subir hoje de maneira expressiva. O fortalecimento da moeda americana no exterior, diante do movimento do BCE em direção ao enxugamento da liquidez e a alta nos Treasuries deram o tom no comportamento da divisa.
 
O dólar encerrou cotado a R$ 3,2840 (+1,42%), maior valor em mais de três meses. Acumulando agora +3,69% no mês, +0,98% no ano e +4,49% em 12 meses.
 
Risco País. O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos saltou aos 177 pts, ante 173 pts da véspera. 
 
 
Juros.
 
Com volume de negócios significativo, os juros futuros fecharam a sessão regular com forte alta em toda a estrutura da curva. A influência veio principalmente da disparada do dólar e da elevação nos rendimentos dos Treasuries. O salto nas taxas foi maior nos vértices de médio e longo prazos. 
 
Para a sexta-feira.
 
No Brasil: Empréstimos pendentes, Taxa de inadimplência de empréstimos pessoais e Total de empréstimos em aberto. Nos EUA: PIB anualizado T/T, Consumo pessoal e Sentimento Univ. de Michigan. Na França: Confiança do consumidor.
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 5ª feira, 26.10.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, WESLEY BERBABE, CNPI, e RICARDO VIEITES, do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, WESLEY BERBABE, CNPI, e RICARDO VIEITES, do BB Investimentos.





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