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Investimentos

30 de Outubro de 2017 as 21:19:50



INVESTIMENTOS O Mercado na 2ª feira: Bolsa cai 1,55%, Dólar sobe 1,36% a R$3,287


Diário do Mercado na 2ª feira, 30.10.2017
 
Elevação da aversão ao risco nos EUA derruba mercados
 
 
Resumo.
 
No panorama global, a prisão domiciliar pelo FBI de dois ex-assessores de Trump, acusados de lavagem de dinheiro e conspiração contra o país, elevou aversão ao risco pelos mercados mundo afora.
 
Ademais, o plano tributário o presidente norte-americano deverá sofrer alterações, principalmente no que se refere ao seu cronograma de implementação, que poderá durar até cinco anos.
 
Já a indicação do nome do presidente do Fed, que tomará posse em fevereiro de 2018, está previsto para a próxima quinta-feira (2/nov) - com visão mais branda em relação à política de juros, Jerome Powell segue como favorito. 
 
No cenário doméstico, questões políticas e um certo desalento com quaisquer propostas sobre a aprovação de quaisquer propostas sobre a previdência na câmara também influenciaram negativamente a bolsa brasileira, que passou o dia operando em terreno negativo. 
 
 
Ibovespa.
 
Tanto o cenário externo quanto o doméstico pesaram. O índice abriu a sessão em forte baixa, perdendo o patamar dos 75 mil pts durante a tarde. As baixas das bolsas de Nova York influenciaram em mais realizações no mercado doméstico.
 
Os setores de siderurgia e de construção tiveram fortes quedas, bem como o setor bancário. Na ponta contrária, apenas três papéis valorizaram, com destaque para a alta da Brasken (+11,96%).
 
O Ibovespa fechou aos 74.800 pts (-1,55%), acumulando +0,68 no mês, +24,20% no ano e +16,32% em 12 meses.
 
 
Capitais Externos na Bolsa. O giro preliminar da Bovespa foi de R$ 10,188 bilhões, sendo R$ 9,964 bilhões no mercado à vista. Na 5ª feira, 25.10, último dado disponível, o capital externo teve retirada de R$ 313,382 milhões, aumentando o saldo negativo de outubro para R$ 627,752 milhões. No ano, o ingresso estrangeiro líquido soma agora R$ 14,155 bilhões.
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, o IGP-M desacelerou a +0,20% em outubro, frente a +0,47% em setembro – abaixo do consenso de +0,30%. O indicador passou a acumular -1,91% no ano e -1,41% em 12 meses.
 
O setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 21,3 bilhões em setembro, após resultado negativo de R$ 9,5 bilhões em agosto – sendo o consenso um déficit de R$ 23,4 bilhões.
 
Já o resultado nominal do setor público consolidado mostrou déficit de R$ 53,3 bilhões em setembro, depois de um resultado negativo de R$ 45,5 bilhões na leitura de agosto – abaixo da projeção de R$ 55,8 bilhões.
 
Já nos EUA, o núcleo do PCE (A/A) – que é a inflação monitorada pelo Fed, permaneceu em 1,3% em setembro – que também era o consenso dos agentes. O dado do mês mostrou variação +0,1% em relação a agosto – em linha com o esperado pelo mercado.
 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) principiou a sessão em baixa, mas, a tendência foi revertida rapidamente e a divisa renovou máximas sucessivas até o fim do pregão. O dólar encerrou cotado a R$ 3,2870 (+1,36%), acumulando +3,82% no mês, +1,11% no ano e +2,94% em 12 meses. O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos recuou ligeiramente aos 173 pts, ante 174 pts da véspera. 
 
 
Juros.
 
A curva da estrutura a termo da taxa de juros futuros findaram a sessão regular em alta, acompanhando a escalada do dólar e a percepção de maior risco externo pelos agentes com a prisão de pessoas ligadas ao governo Trump nos EUA. A elevação foi limitada pelo recuou final dos rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano).  
 
 
Para a 3ª feira.
 
No Brasil: Taxa de desemprego / PNAD e PMI Manufatura;
-  nos EUA: S&P CoreLogic CS 20-cidades – preços de casas, Índice de Compras dos Gerentes Chicago e Confiança do Consumidor;
-  na China: PMI Manufatura;
-  zona do euro: Taxa de desemprego, PIB e IPC;
-  França: PIB e IPC;
-  Japão: decisão do BoJ – taxa de juros e PMI Manufatura.
 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 2ª feira, 29.10.2017, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T,  WESLEY BERNABÉ,  CNPI, e RICARDO VIEITES, todos do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, WESLEY BERNABÉ, CNPI, e RICARDO VIEITES, todos do BB Investimentos





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