Diário de Mercado na 6ª feira, 16.02.2018
Ibovespa navega volátil, mas, acompanha trajetória externa
Resumo.
O Ibovespa, no dia final da “zeragem” deste vencimento de opções sobre ações, cujo exercício findará na próxima 2ª feira, 19.02, apresentou trajetória inconstante ao longo do pregão, mas, seguiu operando de modo similar com descolamento inferior ao percurso do S&P500.
Internamente, o ressurgimento do rumor de possível fusão entre Fibria e Suzano trouxe destaques para suas ações. Em termos de indicadores, os índices de inflação divulgados registraram desacelerações e ficaram inferiores aos seus respectivos consensos.
Externamente, após cinco sessões consecutivas de ganhos, os índices ainda tentaram ensaiar uma alta, mas, depois foram arrefecendo e encerraram não distantes da estabilidade, com sinais mistos.
Ibovespa.
Mesmo a trajetória volátil do dia não impediu o índice de fechar positivo pelo terceiro pregão seguido, bem como revertendo as duas quedas semanais anteriores. Das ações que compõe o índice, 34 fecharam positivas e 28 negativas.
O Ibovespa fechou aos 84.524 pts (+0,28%), acumulando +4,48% na semana, -0,46% no mês, +10,63% no ano e +24,64% em 12 meses. O volume preliminar da Bovespa foi de R$ 11,2 bilhões, sendo R$ 10,8 bilhões no mercado à vista.
Capitais Externos na Bolsa
No último dado disponível, na 4ª feira, 14.02, houve saída líquida de R$ 692,041 milhões da bolsa, recuando o saldo negativo para R$ 5,016 bilhões em fevereiro. Em 2018, a Bovespa acumula ingresso de R$ 4,533 bilhões.
Agenda Econômica.
No Brasil, o IPC-Fipe, que mensura a inflação no município de São Paulo, desacelerou para +0,03% na segunda quadrissemana de fevereiro, versus +0,25% da anterior, com os grupos Habitação, Alimentação, Transportes e Educação registrando variações declinantes.
Câmbio e CDS.
O dólar comercial (interbancário) esteve oscilante, mas, no final uma melhor percepção em relação a aversão ao risco prevaleceu.
Assim, a moeda encerrou cotada a R$ 3,2250 (-0,12%), acumulando -2,12% na semana, +1,07% no mês, -2,71% no ano e +4,64% em 12 meses.
Risco País
O risco medido pelo CDS Brasil 5 anos cedeu a 153 pts, de 154 ontem.
Juros.
Pela terceira sessão consecutiva, a curva da estrutura a termo da taxa de juros declinou como um todo. Os dados do dia reforçaram a perspectiva de uma inflação mais amena e motivaram os agentes a ampliarem seus posicionamentos em novo corte de 25 pts-base na taxa Selic na reunião do Copom do próximo dia 21 de março.
Para a próxima semana:
Brasil: Atividade econômica, IGP-M 2ª prévia, Confiança industrial CNI, IPC-FIPE, Custos de construção FGV, Confiança do Consumidor e IPCA-15;
EUA: PMI Manufatura, Vendas de casas já existentes, ata do FOMC e Índice antecedente;
Alemanha: PMI Manufatura; França: PMI Manufatura e IPC;
Reino Unido: Taxa de desemprego e PIB; zona do euro: PMI Manufatura:
Japão: PMI Manufatura.
Confira no anexo a integra do relatório de análise do comportamento do mercado na 6ª feira, 17.02.2018, elaborado por HAMILTON MOREIRA ALVES, CNPI-T, e WESLEY BERNABÉ, CNPI, ambos integrantes da equipe do BB Investimentos.
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