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Investimentos

04 de Setembro de 2018 as 21:19:00



O MERCADO na 3ª feira: Dólar Estável e Queda da Bolsa, ante Maior Aversão ao Risco


Diário de Mercado na 3ª feira, 04.09.2018
 
Bolsa tem firme queda ante maior aversão ao risco no exterior 
 
Comentário.
 
Em dia ruim para os mercados acionários pelo mundo, os emergentes foram os mais penalizados. A preocupação com o risco de contágio das crises argentina e turca é crescente e repele o reposicionamento dos investidores nestes mercados.
 
Domesticamente, o fator externo se soma ainda com as incertezas ligadas ao cenário eleitoral, na iminência da divulgação de importantes pesquisas de intenção de voto, que sucedem o início da propaganda eleitoral e importante determinação do TSE.
 
O Ibovespa recuou 2%, fechando abaixo dos 75 mil pts, com queda firme e generalizada das blue chips. Já o dólar encerrou estável por aqui, ao passo que registrou forte valorização pelo mundo. No mercado de juros, a estrutura da curva se elevou como um todo, refletindo o contexto adverso.        
 
Ibovespa.
 
O principal índice doméstico operou em terreno negativo durante todo o pregão, acentuando perdas a caminho do encerramento. O Ibovespa fechou próximo da mínima intradiária, em sua menor pontuação em quase dois meses. Vale, Petrobras e o setor financeiro lideraram as perdas, além da firme queda dos papeis das varejistas. Na outra ponta, muito em razão do elevado patamar do dólar, Suzano, Embraer e BRF acumularam ganhos.
 
O índice fechou aos 74.711 pts (-1,94%), acumulando recuo de 2,56% em setembro, 2,21% no ano e alta de 3,58% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 8,9 bilhões, sendo R$ 8,6 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 31 (último dado disponível), houve retirada líquida de R$ 88,831 milhões em capital estrangeiro da B3, fechando agosto com saldo positivo de R$ 3,174 bilhões. Em 2018, há déficit de capital estrangeiro em R$ 2,988 bilhões.  
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, a Produção Industrial recuou 0,2% em julho, na série com ajuste sazonal, ante alta firme de 12,9% em junho (resposta da queda de 10,9% de maio, fruto da greve dos caminhoneiros) – melhor que a projeção de recuo de -1,5%. Já na comparação anual, o índice avançou 4,0%, melhor desempenho para julho em 7 anos, contra alta de 3,4% em junho e bem acima do consenso de 2,1%.
 
Nos EUA, o PMI Manufatura subiu a 54.7 pts em agosto, ante 54.5 pts em julho – ligeiramente acima do consenso de 54.5 pts. 
 
Câmbio e CDS.
 
O dólar comercial (interbancário) abriu a sessão em sua máxima intradiária, aproximando-se dos R$ 4,20. Arrefeceu, todavia, paulatinamente até o fim do pregão, na contramão das principais moedas – em especial das emergentes, que perderam força de maneira generalizada ante o dólar. O real encerrou com um dos melhores desempenhos, apesar de encerrar praticamente estável.
 
A divisa fechou renovando a sua maior cotação desde janeiro de 2016, valendo R$ 4,1520 (+0,05%), passando a acumular alta de 2,14% em setembro, 25,25% no ano e de 32,31% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos caiu a 306 pts, ante 308 pts da véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros encerraram a sessão regular com alta moderada, pressionados pela aversão ao risco no exterior e incertezas domésticas ligadas ao cenário eleitoral, na iminência da divulgação de importantes pesquisas eleitorais. Os avanços ocorreram especialmente nas seções média e longa da curva. 
 
Para a semana.
 
No Brasil, destaque para o IPCA de agosto, além da divulgação dos dados do setor de veículos pela Anfavea.
 
Nos EUA, serão divulgados os tradicionais indicadores de emprego da primeira semana do mês; ADP (vagas no setor privado) e o payroll.
 
Na China, balança comercial. 
 
 
Confira no anexo a íntegra do relatório sobre o comportamento do mercado na 3ª feira, 04.09.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, HAMILTON ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, integrantes do BB Investimentos.

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, HAMILTON ALVES, CNPI-T, e RAFAEL REIS, CNPI-P, integrantes do BB Investimentos.





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