Home   |   Expediente   |   Publicidade   |   Cadastre-se   |   Fale Conosco             

Investimentos

Quinta-Feira, Dia 27 de Setembro de 2018 as 22:09:37



O MERCADO na 4ª feira: Bolsa mais próxima de 80.000 pts. Dólar cai a R$ 4,0239


Dólar recua com Fomc e palavras do presidente do Fed
 
Comentário.
 
O evento de maior relevo do dia trouxe consigo uma descompressão no mercado de câmbio. A divulgação da já aguardada elevação das taxas de juros norte-americanas (Fed Funds) imprimiu otimismo por seu comunicado considerado brando, ainda que logo na sequência, uma correção de parte do movimento tenha se feito.
 
Internamente, a soma de noticiário de cunho político praticamente esvaziado a uma agenda econômica pouco expressiva acabou por exercer tímido direcionamento dos negócios, com os investidores em compasso de espera pelas próximas pesquisas eleitorais.
 
Com isso, houve pouca amplitude de movimento na bolsa, que operou estável, enquanto os juros futuros recuaram na esteira do dólar, que perdeu força ante moedas emergentes de maneira generalizada.
  
Ibovespa.
 
Alternando alta modesta e estabilidade, a bolsa brasileira oscilou praticamente em modo “stand by”, com os componentes do índice performando de maneira mista, diante de um noticiário interno pouco impactante, e tendo na definição de juros dos EUA o principal evento do dia.
 
No momento da divulgação do Fomc, um ânimo comprador chegou a se armar, mas na sequência o ímpeto foi rapidamente exaurido. O maior destaque ficou por conta da expressiva queda da Vale (-3,50%).
 
O Ibovespa encerrou aos 78.656 pts (0,03%), acumulando -0,99% na semana, 2,58% no mês, 2,95% no ano e 5,84% em 12 meses. O giro financeiro preliminar da Bovespa foi de R$ 8,59 bilhões, sendo cerca de R$ 8,37 bilhões no mercado à vista.
 
Capitais Externos na Bolsa
 
No dia 24 (último dado disponível), houve saída líquida de R$ 185,437 milhões em capital estrangeiro na bolsa, reduzindo o saldo positivo acumulado em setembro para R$ 1,229 bilhão. No ano, há evasão líquida de R$ 1,759 bilhões.  
 
Agenda Econômica.
 
No Brasil, dados de crédito do Bacen relativos ao mês de agosto revelaram a aceleração no ritmo de crescimento da carteira total de crédito em todos os segmentos (PF e PJ – livres e direcionados).
 
Apesar do avanço mensal, com o total da carteira no SFN passando de R$ 3,125 trilhões a R$ 3,155 trilhões (+1%) , notou-se um impacto relevante da variação cambial no período, o que impactou positivamente a os portfólios PJ, incluindo a do BNDES.
 
O ritmo de crescimento, notado principalmente no comparativo ante agosto de 2017 (+3,4%) permanece sendo puxado pelo crescimento das carteiras PF. Quanto à qualidade do crédito, a inadimplência total permaneceu estável no comparativo mensal (3%), mas se mantém em tendência favorável, já que no comparativo ante agosto de 2017 o recuo já perfaz 70 pontos-base, inclusive com a inadimplência da carteira de recursos livres no menor patamar dos últimos 10 anos (4,2%). 
 
Câmbio e CDS.
 
A divisa norte-americana perdeu terreno ante o real na sessão, bem como outras moedas de países emergentes,como Turquia, México e África do Sul, refletindo especialmente o tom de ligeiro alívio trazido pelo comunicado da decisão de juros do Fed junto aos investidores, indicando a manutenção do tom gradualista de aperto monetário nos EUA.
 
O dólar fechou cotado a R$ 4,0239 (-1,45%), acumulando -0,41% na semana, -1,23% no mês, 21,62% no ano e 26,94% em 12 meses.
 
Risco País
 
O risco medido pelo CDS Brasil de 5 anos recuou a 261 pts, ante 268 pts na véspera.
 
Juros.
 
Os juros futuros oscilaram predominantemente em queda na sessão, morna até a divulgação dos juros nos EUA, mas cederam com mais ênfase a partir da definição em si, influenciados também pelo comportamento do câmbio.  
  
Para a semana.
 
No Brasil, destacam-se o RTI do Bacen e IGP-M (quinta-feira), resultado primário e nominal do setor público consolidado e taxa de desemprego (sexta-feira). Externamente, nos EUA, destaque para a terceira prévia do PIB, consumo pessoal e pedidos de bens duráveis (quinta-feira) e núcleo do PCE (sexta-feira), dia que também contém o PIB do Reino Unido.  
 
  
Confira no anexo a íntegra do relatório de análise do comportamento do mercado na 4ª feira, 26.09.2018, elaborado por RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos da equipe do BB Investimentos

Clique aqui para acessar o aquivo PDF

Fonte: RICARDO VIEITES, CNPI, e RAFAEL REIS, CNPI-P, ambos da equipe do BB Investimentos





Indique a um amigo     Imprimir     Comentar notícia

>> Últimos comentários

NOTÍCIAS DA FRANQUEADORA E EMPRESAS DO SEGMENTO


  Outras notícias.
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta 21/03/2024
PETROBRAS: Resultado no 4º Trimestre/2023: Empresa Robusta
 
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza 30/10/2023
NETANYAHU nega possibilidade de interrupção de bombardeios em Gaza
 
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo 30/10/2023
BRASKEM - Produção e Vendas no 3º Trimestre/2023: Trimestre Negativo
 
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos 09/10/2023
BMG - Resultado no 2o. Trimestre/2023: Ápice da Pressão de Custos
 
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO 09/10/2023
SABESP - Resultado no 2o. Trimestre/2023: POSITIVO
 
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO 09/10/2023
LOCALIZA - Resultado no 2o. Trimestre/2023 : NEUTRO
 
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir 18/09/2023
GUIA TÉCNICO DE AÇÕES, 15.09.2023. NOVO RELATÓRIO - Avalie se convém investir
 
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente. 04/09/2023
AMBEV - Resultado 2º Trimestre/2023: Desempenho Consistente.
 
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador 04/09/2023
BRADESCO - Resultado no 2º Trimestre/2023: Momento Desafiador
 
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO 03/09/2023
VIA - Resultado no 2º Trimestre/2023: NEGATIVO
 
Escolha do Editor
Curtas & Palpites