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Política

01 de Novembro de 2018 as 23:11:27



MORO aceita convite para ser Ministro da Justiça de BOLSONARO


Moro aceita convite para ser ministro da Justiça no governo Bolsonaro
 
 
O juiz federal Sergio Moro, que comanda as investigações da Operação Lava Jato, aceitou o convite do presidente eleito Jair Bolsonaro, na 5ª feira, 01.11,e será o ministro da Justiça. O anúncio foi feito por Moro, em nota.
 
"Após reunião pessoal, na qual foram discutidas políticas para a pasta, aceitei o honrado convite",
 
afirmou.
 
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, confirmou o nome de Moro no ministério. "Sua agenda anticorrupção, anticrime organizado, bem como o respeito à Constituição e às leis será o nosso norte", escreveu o presidente eleito. Em suas redes sociais, Bolsonaro anunciou a fusão das pastas da Justiça e da Segurança Pública.
 
Sergio Moro ficou cerca de uma hora e meia com o presidente eleito. Ao sair da reunião, acenou para as pessoas que se aglomeravam em frente à casa, mas não deu entrevista.
 
O juiz lamentou abandonar 22 anos de magistratura.
 
"No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Para ele, na prática o cargo significa "consolidar os avanços contra o crime e a corrupção e afastar riscos de retrocessos por um bem maior".
 
Segundo Moro, a Operação Lava Jato continuará em Curitiba. "Para evitar controvérsias desnecessárias, devo, desde logo, afastar-me de novas audiências, acrescentou.
 
Natural de Maringá (PR), Sergio Fernando Moro, além de magistrado é escritor e professor universitário. Graduado em Direito pela Universidade Estadual de Maringá, tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. É juiz federal desde 1996, com especialização em crimes financeiros.
 
No julgamento do mensalão, Moro auxiliou a ministra Rosa Weber, no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
Veja a íntegra da nota divulgada por Sergio Moro:
 
"Fui convidado pelo Sr. presidente eleito para ser nomeado ministro da Justiça e da Segurança Pública na próxima gestão. Apos reunião pessoal, na qual foram discutidas politicas para a pasta, aceitei o honrado convite. Fiz com certo pesar, pois terei que abandonar 22 anos de magistratura. No entanto, a perspectiva de implementar uma forte agenda anticorrupção e anticrime organizado, com respeito à Constituição, à lei e aos direitos, levaram-me a tomar esta decisão. Na prática, significa consolidar os avanços contra o crime e a corrupção dos últimos anos e afastar riscos de retrocessos por um bem maior. A Operação Lava Jato seguirá em Curitiba, com os valorosos juízes locais. De todo modo, para evitar controvérsias desnecessárias, devo desde logo afastar-me de novas audiências. Na próxima semana, concederei entrevista coletiva com maiores detalhes".


Fonte: AGENCIA BRASIL





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